Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito com Pedido de Tutela de Urgência contra Cobrança Indevida da PGFN

Publicado em: 07/01/2025 CivelProcesso CivilEmpresa Tributário
A presente ação judicial tem como objetivo declarar a inexigibilidade de débitos tributários atribuídos de forma equivocada à pessoa física do representante legal da empresa Requerente, violando o princípio da separação patrimonial. Fundamentada no CPC/2015, art. 319, e respaldada por doutrina e jurisprudência, a ação também busca a concessão de tutela de urgência para suspender a cobrança pela PGFN, que tem causado graves prejuízos.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA ___ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE [LOCALIDADE]

[Localidade], [Data]

PREÂMBULO

[NOME COMPLETO DO REQUERENTE], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], neste ato representada por seu representante legal, [NOME COMPLETO DO REPRESENTANTE], inscrito no CPF sob o nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA em face da UNIÃO FEDERAL, representada pela PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL (PGFN), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

A Requerente é uma empresa regularmente constituída e inscrita no CNPJ, que exerce suas atividades empresariais de forma lícita e em conformidade com a legislação vigente. Contudo, foi surpreendida com a cobrança de débitos tributários pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da plataforma "Regularize", direcionada de forma equivocada à pessoa física do representante legal da empresa, e não à pessoa jurídica, que é a real devedora.

Tal ato administrativo é manifestamente ilegal, pois desconsidera a separação patrimonial entre a pessoa jurídica e a pessoa física, princípio basilar do direito empresarial consagrado no CCB/2002, art. 11, §1º, III. A cobrança indevida tem causado graves prejuízos ao representante legal da empresa, que teve seu CPF negativado e está sendo indevidamente responsabilizado por obrigações que não lhe competem.

DO DIREITO

A cobrança realizada pela PGFN viola o princípio da separação patrimonial entre a pessoa jurídica e a pessoa física, previsto no CCB/2002, art. 11, §1º, III. A pessoa jurídica possui personalidade jurídica própria, sendo responsável por suas obrigações, salvo em casos excepcionais de desconsideração da personalidade jurídica, o que não se verifica no presente caso.

Ademais, a conduta da PGFN afronta o devido processo legal e o contraditório, garantidos pela CF/88, art. 5º, incisos LIV e LV, uma vez que não houve qualquer procedimento administrativo prévio que justificasse a imputação da dívida à pessoa física do representante legal da empresa. A ausência de tais garantias processuais torna o ato administrativo nulo de pleno direito.

A tutela de urgência é cabível no presente caso, nos termos do CPC/2015, art. 300, pois estão presentes a probabilidade do direito, consubstanciada na ilegalidade da cobrança, e o perigo de dano, evidenciado pelos prejuízos causados ao representante legal da empresa, que teve seu CPF negativado indev"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Preâmbulo

Trata-se de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito Cumulada com Pedido de Tutela de Urgência, ajuizada por [Nome da Requerente], pessoa jurídica de direito privado, em face da União Federal, pleiteando a suspensão da cobrança de débitos tributários indevidamente direcionados à pessoa física de seu representante legal.

Dos Fatos

A requerente alegou que foi surpreendida com a cobrança de débitos tributários em nome do CPF do representante legal da empresa, o que viola o princípio da separação patrimonial entre pessoa física e jurídica. Tal ato administrativo causou graves prejuízos ao representante legal, que teve seu CPF negativado indevidamente.

Do Direito

A controvérsia envolve a análise da legalidade da cobrança efetuada pela PGFN. Nos termos do art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal de 1988, o devido processo legal e o contraditório são garantias fundamentais que devem ser respeitadas em qualquer ato administrativo. A ausência de procedimento administrativo prévio que justificasse a imputação da dívida à pessoa física do representante legal da empresa torna o ato administrativo nulo.

Além disso, o Código Civil Brasileiro (CCB/2002, art. 11, §1º, III) consagra o princípio da separação patrimonial entre pessoa jurídica e pessoa física, o que reforça a autonomia da pessoa jurídica para responder por suas próprias obrigações.

Jurisprudências

  • TJSP (13ª Câmara de Direito Privado) - Agravo de Instrumento Acórdão/TJSP: "Presentes os requisitos para concessão da tutela de urgência, previstos no CPC, art. 300, defere-se a tutela de urgência."
  • TJSP (31ª Câmara de Direito Privado) - Agravo de Instrumento Acórdão/TJSP: "A concessão de tutela de urgência depende da comprovação concomitante da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo."

Conclusão do Voto

Diante do exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, voto pelo provimento do pedido, declarando a inexigibilidade dos débitos tributários indevidamente imputados à pessoa física do representante legal da empresa e determinando a suspensão imediata da cobrança.

Reconheço a nulidade do ato administrativo praticado pela PGFN, ante a ausência de observância ao devido processo legal, ao contraditório e à separação patrimonial entre a pessoa jurídica e a pessoa física.

Defiro, ainda, o pedido de tutela de urgência, nos termos do art. 300 do CPC/2015, para que os efeitos prejudiciais da cobrança indevida sejam cessados de imediato, restituindo o representante legal à sua plena capacidade civil.

Dispositivo

Por fim, julgo procedente o pedido e condeno a União Federal ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 85 do CPC/2015.

É como voto.

[Localidade], [Data].

___________________________
[Nome do Magistrado]
Juiz Federal


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