Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito com Pedido de Indenização por Danos Morais Contra Instituição Financeira

Publicado em: 10/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidor
Documento jurídico que apresenta uma Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito cumulada com Pedido de Indenização por Danos Morais, proposta pelo Autor contra o Banco Réu, em razão da cobrança de valores indevidos em fatura de cartão de crédito e consequente negativação do nome do Autor junto aos órgãos de proteção ao crédito. A petição fundamenta-se nos artigos 186, 927 e 884 do Código Civil, nos artigos 6º, VI, e 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e em jurisprudências aplicáveis, requerendo a exclusão do nome do Autor dos cadastros de inadimplentes, a declaração de inexigibilidade do débito, a repetição do indébito em dobro e indenização por danos morais.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]

Distribuição por dependência

PREÂMBULO

Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade W, Estado Q, endereço eletrônico: autor@email.com.

Nome do Réu: Banco XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua A, nº B, Bairro C, Cidade D, Estado E, endereço eletrônico: banco@email.com.

Por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na Rua Y, nº Z, Bairro X, Cidade W, Estado Q, endereço eletrônico: advogado@email.com, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Com fulcro nos artigos 186, 927 e 884 do Código Civil, artigos 6º, VI, e 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e demais dispositivos legais aplicáveis, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

DOS FATOS

O Autor é titular de um cartão de crédito emitido pelo Réu, utilizado para transações financeiras. No entanto, em [data], o Autor foi surpreendido com a cobrança de valores indevidos em sua fatura, referentes a transações que jamais realizou.

Após constatar a irregularidade, o Autor prontamente entrou em contato com o Réu, contestando as cobranças e solicitando a exclusão dos valores indevidos. Contudo, o Réu manteve a cobrança, sem apresentar qualquer comprovação de que as transações foram realizadas pelo Autor ou com sua autorização.

Em razão da insistência na cobrança, o Réu negativou o nome do Autor junto aos órgãos de proteção ao crédito, causando-lhe abalo moral e prejuízo à sua honra e reputação.

DO DIREITO

A relação entre Autor e Réu é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), sendo o Autor consumidor e o Réu fornecedor de serviços, conforme disposto no CDC, art. 2º e art. 3º. Assim, aplicam-se as normas protetivas do CDC, que impõem ao fornecedor o dever de garantir a segurança e a qualidade dos serviços prestados.

O CDC, art. 42, parágrafo único, estabelece que o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

No caso em tela, o Réu não se desincumbiu do ônus de comprovar que as transações impugnadas foram realizadas pelo Autor ou com sua autorização, conforme determina o CPC/2015, art. 373, II. A falha na prestação do serviço é evidente, configurando ato ilícito nos termos do CCB/2002, art. 186.

Ademais, o dano moral é in re ipsa, ou seja, decorre do próprio fato danoso, sendo desnecessária"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

DOS FATOS

O Autor, titular de um cartão de crédito emitido pelo Réu, foi surpreendido em [data] com a cobrança de valores indevidos em sua fatura, referentes a transações que não realizou. Após contestar tais cobranças, o Réu manteve a exigência, negativando o nome do Autor junto aos órgãos de proteção ao crédito, causando-lhe prejuízo moral e abalo à sua reputação.

DO DIREITO

Nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), art. 2º e art. 3º, o Autor é consumidor e o Réu fornecedor, aplicando-se as normas protetivas da legislação consumerista. O art. 42, parágrafo único, do CDC, assegura ao consumidor a repetição do indébito em dobro, acrescido de correção monetária e juros, salvo engano justificável.

O Réu não se desincumbiu do ônus de comprovar a regularidade das transações contestadas pelo Autor, conforme previsto no art. 373, II, do CPC/2015. A falha na prestação do serviço caracteriza ato ilícito, nos termos do art. 186 do Código Civil.

Ademais, a jurisprudência pátria é pacífica ao reconhecer que o dano moral decorrente de negativação indevida é in re ipsa, prescindindo de prova do prejuízo, dado que o abalo moral decorre do próprio fato da negativação.

JURISPRUDÊNCIA

TJSP (12ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP - Leme: \"O abalo moral decorrente do defeito na prestação de serviço pela falta da segurança legitimamente esperada pelo consumidor é evidente. Trata-se de dano in re ipsa, sendo despiciendo perquirir a respeito da prova do prejuízo moral, que decorre do próprio fato danoso.\"

FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, a decisão judicial deve ser fundamentada, garantindo a transparência e a motivação do ato jurisdicional. O direito do Autor à reparação por danos morais decorre do princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, III, da CF/88, e do princípio da proteção ao consumidor, disposto no art. 5º, XXXII, da CF/88.

DO VOTO

Ante o exposto, e considerando os fatos e fundamentos apresentados, voto no sentido de dar procedência ao pedido formulado pelo Autor para:

  1. Declarar a inexigibilidade dos débitos impugnados;
  2. Condenar o Réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ [valor sugerido], com correção monetária e juros legais a partir da citação;
  3. Determinar a exclusão do nome do Autor dos cadastros de inadimplentes no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$ [valor];
  4. Condenar o Réu à repetição do indébito, em dobro, nos termos do art. 42, parágrafo único, do CDC;
  5. Condenar o Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação.

Desta forma, conheço do recurso interposto e dou-lhe provimento, em conformidade com o ordenamento jurídico vigente, garantindo a efetiva tutela aos direitos do consumidor.

[Localidade], [data]

Magistrado: [Nome do Magistrado]


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