Modelo de Réplica à contestação em ação declaratória de inexigibilidade de débito contra CAESB por cobrança indevida de consumo de água e esgoto em imóvel desocupado, com pedido de danos morais e inversão do ônus da p...

Publicado em: 25/04/2025 Processo CivilConsumidor
Modelo de réplica à contestação em ação declaratória de inexigibilidade de débito ajuizada por consumidora contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB). A peça impugna a contestação que alega funcionamento regular do hidrômetro, ausência de comunicação formal da desocupação do imóvel e reconhecimento do débito pelo parcelamento. Argumenta-se a inexistência de consumo comprovada por laudo técnico, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para inversão do ônus da prova, a ilegitimidade do protesto e a responsabilidade da concessionária pela cobrança indevida, com pedido de exclusão do nome da autora dos cadastros restritivos, restituição em dobro dos valores pagos e indenização por danos morais. A peça ainda requer a condenação em custas e honorários, produção de provas e designação de audiência de conciliação.

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT.

2. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES

AUTORA: C. C. de O. e S., brasileira, solteira, professora, inscrita no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portadora do RG nº X.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico: clarice@email.com, residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 100, Bairro Jardim, Brasília/DF, CEP 00000-000.

RÉ: Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, endereço eletrônico: juridico@caesb.df.gov.br, com sede na Avenida das Águas, nº 200, Brasília/DF, CEP 00000-000.

3. SÍNTESE DA CONTESTAÇÃO

A CAESB apresentou contestação à ação declaratória de inexigibilidade de débito ajuizada por C. C. de O. e S., alegando, em suma, que não foi comunicada da desocupação do imóvel entre 2020 e 2024, não tendo havido pedido de suspensão da cobrança por parte da autora. Argumenta que os hidrômetros funcionavam regularmente, que os consumos foram aferidos conforme normas da ADASA, e que a autora reconheceu o débito ao aderir ao parcelamento. Alega ainda que não restou comprovado vazamento imperceptível e que a responsabilidade pelas instalações internas é do proprietário. Defende a legalidade das cobranças e do protesto, bem como a inaplicabilidade da inversão do ônus da prova, por se tratar de serviço público regido por normas específicas.

4. PRELIMINARES (SE HOUVER)

Não há preliminares processuais a serem reconhecidas, uma vez que a contestação apresentada pela CAESB não trouxe questões de ordem processual que obstem o regular prosseguimento do feito. Eventuais alegações de ilegitimidade, inépcia ou ausência de interesse processual não foram suscitadas, razão pela qual passa-se à análise do mérito.

5. IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS ARGUMENTOS DA CONTESTAÇÃO

a) Comunicação da desocupação e suspensão da cobrança
A CAESB sustenta que não foi informada da desocupação do imóvel, imputando à autora o ônus de comunicar formalmente tal fato para suspensão da cobrança. Contudo, a autora esclarece que, ao tomar ciência dos débitos, imediatamente buscou regularizar a situação, solicitando vistoria e apresentando laudo de empresa especializada, que não identificou consumo ou vazamento. Ressalta-se que a ausência de comunicação formal não pode ser utilizada para legitimar cobrança de valores manifestamente indevidos, sobretudo quando comprovada a inexistência de consumo real.

b) Funcionamento do hidrômetro e aferição do consumo
A ré alega que os hidrômetros estavam em perfeito funcionamento e que as medições seguiram as normas da ADASA. Entretanto, a autora apresentou laudo técnico que atestou a inexistência de consumo ou vazamento, e a própria ausência de moradores no imóvel durante o período questionado corrobora a inexistência de consumo real. A mera leitura do hidrômetro, sem análise crítica da plausibilidade do consumo, não pode prevalecer sobre provas documentais e periciais apresentadas pela parte consumidora.

c) Parcelamento do débito como reconhecimento da dívida
A autora esclarece que o parcelamento foi firmado sob protesto, com o intuito de evitar restrições em cadastros de crédito e outros prejuízos, não constituindo, por si só, reconhecimento da legitimidade do débito. O parcelamento, em situações de cobrança abusiva, não afasta o direito do consumidor de discutir judicialmente a inexigibilidade do débito, conforme entendimento consolidado do STJ.

d) Responsabilidade pelas instalações internas e vazamentos
A CAESB tenta transferir à autora a responsabilidade por eventuais vazamentos internos, mas não logrou demonstrar a existência de qualquer irregularidade nas instalações, tampouco apresentou prova de consumo real. O laudo de empresa especializada apresentado pela autora afasta a hipótese de vazamento, e a concessionária não se desincumbiu do ônus de provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora, conforme CPC/2015, art. 373, II.

e) Legalidade do protesto e ônus do cancelamento
A autora discorda da tese de que o protesto do débito é legítimo e que o ônus do cancelamento recai sobre o consumidor. A inscrição indevida em cadastros restritivos de crédito, quando o débito é manifestamente inexistente, enseja não só a nulidade do protesto, mas também a responsabilização da concessionária por danos morais, nos termos do CDC e da jurisprudência consolidada.

f) Inversão do ônus da prova
A relação entre as partes é de consumo, estando a autora em situação de vulnerabilidade técnica e informacional. A inversão do ônus da prova é medida que se impõe, nos termos do CDC, art. 6º, VIII, especialmente diante da dificuldade do consumidor em demonstrar a inexistência de consumo, situação que configura verdadeira probatio diabolica.

6. DO DIREITO

Relação de consumo e aplicação do CDC
A relação jurídica entre a autora e a CAESB é tipicamente de consumo, nos termos do CDC, art. 2º e CDC, art. 3º, sendo a autora destinatária final do serviço público de fornecimento de água e esgoto. Assim, aplicam-se integralmente as normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor, inclusive quanto à inversão do ônus da prova (CDC, art. 6º, VIII).

Natureza pessoal da obrigação e responsabilidade do usuário
O fornecimento de água decorre de contrato de adesão, sendo obrigação de natureza pessoal, vinculada ao usuário efetivo do serviço, e não simplesmente ao proprietário do imóvel. A jurisprudência é pacífica no sentido de que a cobrança deve recair sobre quem efetivamente usufruiu do serviço, não se tratando de obrigação propter rem.

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de ação declaratória de inexigibilidade de débito proposta por C. C. de O. e S. em face da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB, visando afastar cobrança de valores referentes ao fornecimento de água e esgoto no período de 2020 a 2024, alegando que o imóvel permaneceu desocupado e não houve consumo. A ré apresentou contestação, defendendo a regularidade da cobrança, afirmando desconhecimento da desocupação e funcionamento adequado dos hidrômetros, além de alegar que a autora teria reconhecido o débito ao parcelá-lo.

A autora apresentou réplica, impugnando os fundamentos da contestação e reiterando o pedido de declaração de inexigibilidade do débito, exclusão do nome dos cadastros restritivos, restituição em dobro dos valores pagos e indenização por danos morais.

II. Fundamentação

1. Preliminares

Não foram suscitadas preliminares processuais, inexistindo questões que obstem o exame do mérito.

2. Da Relação de Consumo e Aplicação do CDC

Restou incontroverso que a relação jurídica entre as partes é de consumo, estando a autora na posição de destinatária final dos serviços prestados pela ré, nos termos do CDC, art. 2º e CDC, art. 3º. Assim, aplicam-se as normas protetivas do CDC, inclusive quanto à inversão do ônus da prova, conforme o CDC, art. 6º, inciso VIII.

3. Da Obrigação Pessoal e da Inexistência de Consumo

A jurisprudência dos Tribunais é pacífica ao reconhecer que a obrigação pelo pagamento do consumo de água e esgoto é de natureza pessoal, vinculando-se ao usuário do serviço, e não à mera titularidade do imóvel (TJRJ, Apel. Acórdão/TJRJ; TJSP, Apel. Cível Acórdão/TJSP). No caso, a autora comprovou, por meio de laudo técnico e documentos, que o imóvel esteve desocupado no período questionado, inexistindo consumo real de água.

4. Da Cobrança Indevida e Ônus da Prova

Conforme o CPC/2015, art. 373, inciso II, competia à concessionária comprovar o efetivo consumo ou a existência de vazamentos internos. Entretanto, a ré se limitou a apresentar as leituras dos hidrômetros, sem contrapor o laudo técnico produzido pela autora, que afastou a hipótese de consumo ou de vazamento. Ademais, a simples ausência de comunicação formal da desocupação do imóvel não legitima a cobrança de valores sem respaldo fático, em violação ao CDC, art. 39, incisos V e X.

5. Do Parcelamento do Débito

O parcelamento firmado sob protesto, com o intuito de evitar restrições creditícias, não caracteriza reconhecimento da dívida, sendo legítima a discussão judicial da inexigibilidade do débito, conforme entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça.

6. Da Inscrição Indevida e Dano Moral

A inscrição do nome da autora em cadastros de inadimplentes, diante de débito inexistente, configura dano moral presumido, nos termos da Súmula 227/STJ, sendo devida a indenização respectiva.

7. Dos Princípios Constitucionais

A conduta da ré afronta princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), do devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV) e da boa-fé objetiva nas relações contratuais, todos de observância obrigatória.

8. Da Fundamentação Constitucional do Voto

O presente voto é elaborado em consonância com a CF/88, art. 93, IX, que exige que todas as decisões judiciais sejam fundamentadas, sob pena de nulidade.

III. Dispositivo

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado por C. C. de O. e S., nos termos do CPC/2015, art. 487, I, para:

  • Declarar a inexigibilidade dos débitos referentes às contas de água e esgoto do imóvel de propriedade da autora, relativos ao período de 2020 a 2024;
  • Determinar à CAESB a exclusão do nome da autora de quaisquer cadastros restritivos de crédito, com expedição de ofício aos órgãos competentes, caso já tenha sido promovida a inscrição;
  • Condenar a ré à restituição em dobro dos valores eventualmente pagos pela autora a título de cobrança indevida, nos termos do CDC, art. 42, parágrafo único;
  • Condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais, a ser arbitrado em liquidação de sentença;
  • Confirmar a inversão do ônus da prova em favor da autora, nos termos do CDC, art. 6º, VIII;
  • Condenar a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do CPC/2015, art. 85.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

IV. Considerações Finais

O presente voto observa a exigência constitucional de fundamentação (CF/88, art. 93, IX), harmonizando os fatos apurados com os preceitos constitucionais, legais e jurisprudenciais aplicáveis, em respeito à justiça e à segurança jurídica.

Brasília/DF, 10 de julho de 2024.
Juiz de Direito


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