Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito c/c Indenização por Danos Morais contra Banco XYZ S.A.
Publicado em: 10/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: (se houver)
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, estado civil (especificar), profissão (especificar), portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face de Banco XYZ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
DOS FATOS
O Autor foi surpreendido ao receber cobranças no valor aproximado de R$ 5.000,00 referentes a um cartão de crédito emitido pelo Réu, o qual jamais solicitou ou utilizou. Além disso, o Autor nunca manteve qualquer relação contratual com o Réu, não havendo qualquer justificativa para a emissão do referido cartão ou para a cobrança indevida.
Apesar de não reconhecer a dívida, o Autor foi incluído nos cadastros de inadimplentes, o que lhe causou grande constrangimento, abalo moral e prejuízos à sua honra e reputação. Tal conduta do Réu demonstra falha na prestação de serviços e violação dos direitos do consumidor.
DO DIREITO
A presente demanda encontra amparo no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), que estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços pelos danos causados aos consumidores, conforme o art. 14. O Réu, ao emitir um cartão de crédito sem solicitação e realizar cobranças indevidas, violou os princípios da boa-fé objetiva e da transparência, previstos no art. 4º, III, do CDC.
Ademais, a inscrição indevida do nome do Autor em cadastros de inadimplentes configura dano moral in re ipsa, ou seja, presume-se o abalo moral decorrente do próprio ato ilícito, conforme entendimento consolidado pelo STJ. O art. 42, parágrafo único, do CDC, ainda assegura ao consumidor o direito à repetição do indébito em dobro, acrescido de correção monetária e juros legais.
No caso em tela, o Réu não se desincumbiu do ônus de comprovar a regularidade da co"'>...