Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito Tributário com Pedido de Tutela de Urgência em Face de Cobrança Indevida de IPVA sobre Veículo Apreendido
Publicado em: 18/02/2025 Processo CivilEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[Qualificação completa do autor, conforme CPC/2015, art. 319]
PREÂMBULO
[Nome completo do autor], brasileiro(a), estado civil, profissão, portador(a) do CPF nº [número], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], e-mail [endereço eletrônico], por meio de seu advogado, com endereço profissional na [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO TRIBUTÁRIO, com pedido de tutela de urgência, em face do ESTADO DE [UNIDADE FEDERATIVA], pessoa jurídica de direito público interno, com endereço na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor é proprietário do veículo [marca/modelo], placa [número], que foi apreendido em [data] e encontra-se retido em depósito público desde então, totalizando um período de três anos de apreensão. Durante esse período, o veículo permaneceu impossibilitado de circular, sendo, portanto, inapto a gerar a obrigação tributária referente ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Apesar da situação de apreensão do veículo, o autor foi surpreendido com a cobrança de IPVA referente aos exercícios de [anos], mesmo sem a possibilidade de uso do bem. Tal cobrança é manifestamente indevida, uma vez que o fato gerador do tributo, que é a propriedade com possibilidade de uso do veículo, não se concretizou durante o período em questão.
DO DIREITO
O IPVA é um tributo cuja hipótese de incidência está vinculada à propriedade de veículo automotor, conforme disposto na CF/88, art. 155, III. Contudo, a exigibilidade do tributo pressupõe a possibilidade de utilização do bem, uma vez que a propriedade de um veículo apreendido e impossibilitado de circular não gera os benefícios que justificam a tributação.
O Código Tributário Nacional (CTN), art. 121, II, estabelece que o sujeito passivo da obrigação tributária é aquele que tem relação direta com"'>...