Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito e Indenização por Danos Morais - Cobrança Indevida de Mensalidades Universitárias

Publicado em: 11/10/2024 Consumidor
Modelo de petição inicial para ingressar com ação declaratória de inexistência de débito e indenização por danos morais, em razão de cobranças indevidas de mensalidades por parte de instituição de ensino, após a aluna ter sido informada do cancelamento da matrícula e da não emissão de boletos. Documento com fundamentação legal e constitucional, argumentação detalhada e pedido de danos morais.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de ________

Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Pedido de Indenização por Danos Morais

Valor da Causa: R$ 30.000,00

Autora: Nome da Aluna, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no CPF sob o nº __________, residente e domiciliada à __________

Ré: Universidade UNICA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede à __________

I - DOS FATOS

A Autora era aluna do programa de mestrado oferecido pela Universidade INTERNACIONAL, tendo sido transferida para a Universidade UNICA em janeiro de 2024, em decorrência da interrupção das atividades da primeira no Brasil e de investigações conduzidas pelo Ministério Público. Com a transferência, a Autora assinou um Termo de Transferência e um novo contrato com a Universidade UNICA.

Em seguida, a Autora foi informada pela Universidade UNICA que sua matrícula estava cancelada e que não seriam mais emitidos boletos de cobrança, conforme mensagem de cancelamento recebida e devidamente registrada. No entanto, nos meses subsequentes, a Autora começou a receber notificações de cobrança referentes às mensalidades dos meses de maio, junho, julho e agosto, com ameaças de medidas legais caso os pagamentos não fossem realizados até a data estipulada.

As cobranças geraram grande desconforto e preocupação à Autora, pois a instituição havia declarado anteriormente que não haveria mais débitos pendentes. Tal conduta caracteriza uma prática abusiva, gerando a necessidade de intervenção judicial para resolver a situação de forma definitiva.

II - DO DIREITO

A situação narrada revela clara prática abusiva por parte da Ré, em afronta ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), especialmente no que se refere aos direitos do estudante como consumidor dos serviços educacionais. O CDC, art. 6º, III, assegura ao consumidor a informação clara e adequada sobre os produtos e serviços contratados, o que não ocorreu no presente caso, uma vez que a Autora recebeu informações contraditórias sobre sua matrícula e os valores devidos.

Além disso, a cobrança indevida das mensalidades, após o cancelamento da matrícula, configura violação ao CDC, art. 42, parágrafo único, que estabelece que, em caso de cobrança indevida, o consumidor tem direito à devolução em dobro do valor cobrado, salvo engano justificável. No caso em tela, não há justificativa plausível para a cobrança, uma vez que a própria Universidade comunicou à Autora que não seriam emitidos novos bol"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de fato e direito

A Autora, aluna de um programa de mestrado, enfrentou uma situação de cobrança indevida por parte da Universidade UNICA, após ser informada do cancelamento da matrícula e da não emissão de boletos de cobrança. Mesmo diante da comunicação oficial da universidade, a Autora continuou a receber notificações de cobrança, acompanhadas de ameaças de medidas legais, o que gerou grande desconforto e insegurança.

A cobrança indevida de mensalidades, além de ser uma prática abusiva, afronta os direitos do consumidor assegurados pelo CDC, art. 6º, III, e art. 42, parágrafo único. A ausência de clareza e transparência por parte da instituição de ensino viola o dever de boa-fé objetiva, previsto no CDC, art. 4º, III, e a CF/88, art. 5º, XXXII, que estabelece a defesa do consumidor como um direito fundamental.

Conceitos e definições

  • Cobrança Indevida: Exigência de pagamento de valores não devidos pelo consumidor, que, quando verificada, garante ao consumidor o direito à restituição em dobro, salvo engano justificável (CDC, art. 42).

  • Danos Morais: Prejuízos de ordem não patrimonial que afetam a honra, a dignidade ou o bem-estar de uma pessoa, passíveis de indenização.

  • Gratuidade de Justiça: Benefício concedido à parte que não possui condições de arcar com as despesas processuais sem comprometer seu sustento, conforme CPC/2015, art. 98.

Considerações finais

A presente ação visa proteger os direitos da Autora como consumidora e estudante, assegurando a inexistência dos débitos cobrados indevidamente e reparando os danos morais sofridos. A cobrança indevida por parte da instituição de ensino, após o cancelamento da matrícula, é uma prática abusiva que viola os direitos fundamentais da Autora, sendo necessária a intervenção judicial para garantir a justiça e a dignidade da pessoa humana.



TÍTULO:
MANIFESTAÇÃO PROCESSUAL EM AÇÃO DE ALIMENTOS COM EMENDA À INICIAL SEM RECOLHIMENTO DE CUSTAS OU PEDIDO DE GRATUIDADE


1. Introdução

Esta manifestação processual é apresentada em resposta à ação de alimentos ajuizada sem a indicação do valor da causa, o que gerou a necessidade de emenda à inicial, conforme determinado pelo juiz. Todavia, a parte autora, ao emendar a inicial, não realizou o recolhimento das custas processuais nem apresentou o pedido de gratuidade de justiça acompanhado da necessária declaração de hipossuficiência, o que compromete a regularidade processual.

A ausência de recolhimento das custas, sem justificativa legal, não pode ser relevada, sob pena de violação do princípio da legalidade, devendo-se analisar o caso à luz dos princípios do contraditório e ampla defesa.

Legislação:
CPC/2015, art. 321 — Determinação para emenda à inicial quando verificada irregularidade.
CPC/2015, art. 98 — Gratuidade de justiça.
CF/88, art. 5º, XXXIV — Princípio da legalidade.

Jurisprudência:
Ação de Alimentos e Valor da Causa
Recolhimento de Custas em Ação de Alimentos
Gratuidade de Justiça e Declaração de Hipossuficiência


2. Manifestação Processual

A parte autora, ao atender à determinação judicial para emendar a petição inicial, deveria ter observado os requisitos legais relacionados ao recolhimento de custas processuais ou, alternativamente, ter requerido os benefícios da gratuidade de justiça, nos termos do CPC/2015, art. 98. No entanto, não houve solicitação formal de gratuidade, tampouco a juntada de declaração de hipossuficiência, que é condição essencial para a concessão do benefício.

Diante dessa omissão, é imperioso que o juízo exija o cumprimento da determinação legal, sob pena de indeferimento da inicial, conforme disposto no CPC/2015, art. 321, em face da inércia da parte autora.

Legislação:
CPC/2015, art. 321 — Necessidade de emenda à inicial em caso de vício ou irregularidade.
CPC/2015, art. 98 — Requerimento de gratuidade de justiça.
CF/88, art. 5º, XXXV — Princípio da inafastabilidade da jurisdição.

Jurisprudência:
Manifestação sobre Emenda à Inicial e Custas
Ausência de Recolhimento de Custas e Gratuidade
Declaração de Hipossuficiência e Recolhimento de Custas


3. Valor da Causa e Recolhimento de Custas

A ausência de indicação do valor da causa na petição inicial de alimentos é uma falha processual grave que impede o adequado recolhimento das custas processuais, que são calculadas com base no valor atribuído à causa. Embora tenha sido determinada a emenda, o fato de não ter sido recolhida a taxa judicial ou justificado o pedido de gratuidade de justiça impede o prosseguimento regular do feito. O recolhimento das custas ou a concessão de gratuidade são requisitos essenciais ao desenvolvimento válido do processo, nos termos do CPC/2015.

Legislação:
CPC/2015, art. 292 — Regras sobre o valor da causa.
CPC/2015, art. 98 — Requerimento e concessão de gratuidade de justiça.
CPC/2015, art. 290 — Exigência de pagamento de custas no início do processo.

Jurisprudência:
Valor da Causa em Ação de Alimentos
Recolhimento de Custas e Emenda à Inicial
Emenda à Inicial e Valor da Causa


4. Gratuidade de Justiça e Declaração de Hipossuficiência

Para que seja concedida a gratuidade de justiça, conforme o disposto no CPC/2015, art. 98, é necessária a comprovação da hipossuficiência financeira, o que pode ser realizado por meio da declaração firmada pela parte interessada. A simples ausência de recolhimento de custas, sem a juntada de tal declaração, torna o pedido de gratuidade juridicamente inviável. Dessa forma, não é possível conceder o benefício sem o preenchimento dos requisitos formais e materiais.

Neste caso, a parte autora não apresentou qualquer justificativa válida ou documento comprobatório de sua condição financeira que pudesse justificar a isenção do pagamento das custas, devendo o processo ser regularizado mediante o recolhimento das despesas ou indeferido, conforme preceitua o CPC/2015, art. 321.

Legislação:
CPC/2015, art. 98 — Gratuidade de justiça e requisitos para sua concessão.
CPC/2015, art. 321 — Determinação de emenda à inicial.
CF/88, art. 5º, LXXIV — Garantia de assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados.

Jurisprudência:
Gratuidade de Justiça em Ação de Alimentos
Declaração de Hipossuficiência para Gratuidade
Recolhimento de Custas em Ação de Alimentos


5. Considerações Finais

Diante do exposto, requer-se que o juízo intime a parte autora para, em prazo razoável, recolher as custas processuais devidas ou, alternativamente, apresentar a declaração de hipossuficiência necessária à concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, sob pena de indeferimento da petição inicial, nos termos do CPC/2015, art. 321. O processo deve seguir com base nas disposições legais aplicáveis, garantindo a correta tramitação e o cumprimento dos requisitos processuais obrigatórios.


 


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