Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito com Pedido de Indenização por Danos Morais contra Banco por Redução Unilateral de Limite de Crédito sem Aviso Prévio

Publicado em: 27/11/2024 Consumidor
Petição inicial que visa à declaração de inexistência de débito e à condenação do Banco XYZ S/A ao pagamento de indenização por danos morais, em razão da redução unilateral e sem aviso prévio do limite do cartão de crédito do Autor. A petição fundamenta-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC), na Resolução BACEN 4.655/2018 e em precedentes jurisprudenciais que reconhecem o dever de transparência e boa-fé na relação de consumo. Além disso, são pleiteados a inversão do ônus da prova, custas processuais e honorários advocatícios, com pedido de audiência de conciliação.

PETIÇÃO INICIAL

PREÂMBULO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, técnico em informática, inscrito no CPF sob o nº ____________, portador do RG nº ____________, residente e domiciliado na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de BANCO XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ____________, com sede na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

O Autor é titular de um cartão de crédito emitido pelo Réu, com o qual realiza compras e pagamentos regularmente. Contudo, em __/__/____, ao tentar realizar uma compra essencial, foi surpreendido pela recusa da transação devido à redução unilateral do limite de crédito de seu cartão, sem qualquer aviso prévio ou justificativa.

Tal situação causou constrangimento ao Autor, que, diante de terceiros, foi exposto a uma situação vexatória e humilhante. Além disso, a ausência de comunicação prévia por parte do Réu configura flagrante violação ao dever de informação clara e adequada, conforme previsto no CDC, art. 6º, III, e na Resolução BACEN 4.655/2018, art. 5º, §1º.

O Autor tentou resolver a questão administrativamente, sem sucesso, sendo compelido a buscar o Poder Judiciário para ver seus direitos resguardados.

DO DIREITO

A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que o Autor é consumidor e o Réu é fornecedor de serviços financeiros (CDC, art. 2º e 3º). Assim, aplicam-se os princípios da boa-fé objetiva e da transparência (CDC, art. 4º, III), os quais foram violados pela conduta do Réu.

A redução unilateral do limite do cartão de crédito, sem comunicação prévia, constitui falha na prestação do serviço, ensejando a responsabilidade objetiva do Réu, nos termos do CDC, art. 14. A ausência de notificação prévia também infringe o art. 5º, §1º, da Resolução BACEN 4.655/2018.

Ademais, o constrangimento sofrido pelo Autor ao ter sua compra recusada caracteriza dano moral, conforme entendimento consolidado na jurisprudência. A inversão do ônus da prova é aplicável ao caso, considerando a vulnerabilidade do consumidor e a verossimilhança das alegações"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

Fatos

O Autor, A. J. dos S., é titular de um cartão de crédito emitido pelo BANCO XYZ S/A, utilizado regularmente para compras e pagamentos. Em uma ocasião específica, no dia __/__/____, ao tentar realizar uma compra essencial, o Autor foi surpreendido pela recusa da transação devido à redução unilateral do limite de crédito do cartão, realizada sem qualquer aviso prévio ou justificativa por parte do Réu.

Este evento causou constrangimento público e humilhação ao Autor, que foi exposto a uma situação vexatória diante de terceiros. O Autor tentou resolver a situação por meio de contatos administrativos, sem obter êxito, e por isso foi obrigado a buscar o Poder Judiciário para assegurar seus direitos.

A ausência de comunicação prévia por parte do Réu violou o dever de informação clara e adequada, previsto no art. 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e no art. 5º, §1º, da Resolução BACEN 4.655/2018.

Fundamentos Jurídicos

A relação entre o Autor e o Réu é de consumo, regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que prevê a aplicação dos princípios da transparência e da boa-fé objetiva (art. 4º, III, do CDC). A conduta do Réu, ao reduzir unilateralmente o limite do cartão de crédito sem aviso prévio, caracteriza falha na prestação do serviço, configurando sua responsabilidade objetiva nos termos do art. 14 do CDC.

Além disso, a ausência de comunicação prévia infringe o art. 5º, §1º, da Resolução BACEN 4.655/2018, que regula a obrigação das instituições financeiras de informar de forma clara e antecipada eventuais alterações contratuais. O constrangimento sofrido pelo Autor ao ter sua compra recusada caracteriza dano moral, conforme entendimento consolidado na jurisprudência pátria.

O art. 6º, VIII, do CDC também sustenta a inversão do ônus da prova, considerando a vulnerabilidade do consumidor e a verossimilhança das alegações do Autor.

Jurisprudência Aplicável

A jurisprudência brasileira reconhece a responsabilidade das instituições financeiras em casos de redução unilateral do limite de crédito sem aviso prévio. Alguns precedentes relevantes incluem:

  • TJSP (19ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Reconheceu a falha na prestação de serviço e destacou a aplicação da inversão do ônus da prova.
  • TJSP (Núcleo de Justiça 4.0 em Segundo Grau – Turma IV) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Condenou o banco ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 devido à redução unilateral do limite sem aviso prévio.
  • TJSP (3ª Turma Recursal Cível) - Recurso Inominado Cível Acórdão/TJSP: Reafirmou a necessidade de aviso prévio claro e objetivo, condenando a instituição financeira por dano moral.

Pedidos

Diante dos fatos e fundamentos jurídicos apresentados, o Autor requer:

  1. A citação do Réu para que, querendo, apresente contestação no prazo legal;
  2. A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC;
  3. A declaração de inexistência de débito em relação à redução unilateral do limite do cartão de crédito;
  4. A condenação do Réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), ou outro valor que o juízo entender cabível;
  5. A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios;
  6. A produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente documental e testemunhal;
  7. A designação de audiência de conciliação, conforme previsto no art. 319, VII, do CPC/2015.

Conclusão

A conduta do Réu violou os direitos do Autor enquanto consumidor, causando danos morais e materiais. Por isso, é imprescindível que o Poder Judiciário reconheça a inexistência de débito, condene o Réu ao pagamento de indenização e determine as devidas reparações.


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