Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais contra ENEL por Cobrança Abusiva e Negativação Indevida
Publicado em: 10/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome do Autor: J. A. da S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________.
Nome do Réu: ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________.
PREÂMBULO
O Autor, por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, em face da ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
DOS FATOS
O Autor é consumidor residencial e cliente da Ré, empresa concessionária de energia elétrica, responsável pelo fornecimento de energia em sua residência. Em determinado momento, o Autor foi surpreendido com a cobrança exorbitante de um débito no valor de R$ 56.000,00, referente a dois meses de consumo, valor absolutamente incompatível com o consumo médio de sua residência.
Sem qualquer aviso ou consentimento, a Ré efetuou o parcelamento unilateral do referido débito, o que gerou a negativação indevida do nome do Autor nos órgãos de proteção ao crédito. Apesar de inúmeras tentativas de solução administrativa, o Autor não obteve êxito, sendo compelido a buscar a tutela jurisdicional para ver seus direitos resguardados.
Ademais, a Ré não apresentou qualquer justificativa plausível para a cobrança, tampouco demonstrou a regularidade do débito, violando os direitos do consumidor e causando-lhe danos morais em razão da negativação indevida e do constrangimento sofrido.
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), configurando-se uma relação de consumo, na qual o Autor é consumidor e a Ré é fornecedora de serviços. Nos termos do CDC, art. 6º, III, é direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os serviços contratados, bem como a proteção contra práticas abusivas.
A cobrança de valores exorbitantes, sem qualquer justificativa ou comprovação, caracteriza prática abusiva, vedada pelo CDC, art. 39, V. Ademais, a negativação indevida do nome do Autor configura dano moral presumido, conforme entendimento consolidado pelo STJ.
O Código Civil Brasileiro (CCB/2002, art. 186) dispõe "'>...