Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito com Pedido de Indenização por Danos Morais em Relação de Consumo
Publicado em: 13/02/2025 CivelConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome completo: A. J. dos S., brasileiro(a), estado civil, profissão, portador(a) do CPF nº __________, residente e domiciliado(a) na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado(a) que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de Nome da empresa: __________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
PREÂMBULO
Nos termos do CPC/2015, art. 319, a presente ação é proposta visando à declaração de inexistência de débito referente à cobrança indevida realizada pela Ré, bem como à reparação dos danos morais sofridos pelo Autor em razão da conduta abusiva da Ré.
DOS FATOS
O Autor entregou o apartamento locado devidamente pintado e limpo, conforme exigido contratualmente. Antes da entrega das chaves, tentou por diversas vezes agendar a vistoria do imóvel por meio de e-mails enviados à Ré. Contudo, a Ré, de forma negligente, respondia com mensagens automáticas informando que a solicitação de desmarcação da vistoria havia sido realizada, o que nunca foi solicitado pelo Autor.
Ao final do mês, o Autor compareceu pessoalmente para entregar as chaves, momento em que foi informado de que não poderia mais corrigir eventuais pendências. Para resguardar seus direitos, o Autor realizou uma filmagem do imóvel, comprovando que todas as peças estavam pintadas e limpas.
Apesar disso, a Ré passou a cobrar valores referentes à pintura de janelas, portas e caixas de persianas, alegando que tais itens não foram devidamente pintados, o que não condiz com a realidade dos fatos.
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), configurando-se uma relação de consumo, na qual o Autor é o consumidor e a Ré é a fornecedora de serviços. Nos termos do CDC, art. 6º, III, é direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os serviços prestados, o que não foi observado pela Ré.
A cobrança indevida realizada pela Ré viola o disposto no CDC, art. 42, parágrafo único, que determina que o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais.
Além disso, a conduta da Ré causou ao Autor abalo moral, configurando o dever de indenizar nos termos do CCB/2002, art. 186, que dispõe: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, com"'>...