Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Fato e Indenização por Danos Morais Contra Falsa Acusação e Litigância de Má-Fé

Publicado em: 25/04/2024 Civel Direito Penal
Petição inicial de Ação Declaratória de Inexistência de Fato e Indenização por Danos Morais, proposta por empresária contra advogada e seus pais aposentados, em razão de falsas acusações de agressão e danos materiais. A ação fundamenta-se em abuso de direito, má-fé processual e ofensa à honra, com pedido de reparação moral no valor de R$ 50.000,00, além de multa por litigância de má-fé e produção de provas, como imagens de câmeras de segurança. Cita jurisprudências relacionadas e destaca os princípios do Código Civil e do Código de Processo Civil.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP

Processo nº: __________

PREÂMBULO

A. S. de O., brasileira, solteira, empresária, portadora do RG nº __________ e inscrita no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº __________, Bairro __________, na cidade de __________, Estado de __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE FATO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de M. F. de S. L., brasileira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº __________, e V. S. e M. S., brasileiros, aposentados, residentes e domiciliados na Rua __________, nº __________, Bairro __________, na cidade de __________, Estado de __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS

A presente demanda decorre de uma série de atos ilícitos praticados pela Ré, M. F. de S. L., que, na qualidade de advogada e filha dos co-Réus, V. S. e M. S., manipulou fatos e forjou acusações infundadas contra a Autora.

A Ré, representando seus pais, registrou Boletim de Ocorrência alegando que a Autora teria agredido fisicamente os co-Réus com uma marreta no jardim de sua residência e causado danos ao muro da propriedade. Contudo, tais alegações são completamente inverídicas, uma vez que:

  • A Autora não estava na cidade de São Paulo na data mencionada, pois encontrava-se em viagem comprovada por documentos anexos.
  • A suposta quebra do muro foi realizada pela Defesa Civil meses antes, em razão da irregularidade da construção, conforme relatório técnico já existente.
  • A residência dos co-Réus possui câmeras de segurança que poderiam comprovar a inexistência dos fatos narrados, mas a Ré se opôs à produção dessa prova.

Além disso, a Ré disseminou tais acusações infundadas no condomínio onde residem, ferindo a honra e a moral da Autora, que jamais teve qualquer desavença ou relação próxima com os co-Réus, sendo alvo de ódio gratuito por parte da Ré.

DO DIREITO

A conduta da Ré configura abuso de direito, conforme preceitua o CCB/2002, art. 187, ao utilizar-se de sua posição como advogada para manipular fatos e promover acusações infundadas contra a Autora."'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
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Relatório

Trata-se de ação declaratória de inexistência de fato e indenização por danos morais proposta por A. S. de O. em face de M. F. de S. L. e co-Réus V. S. e M. S., alegando atos ilícitos, disseminação de informações falsas e danos à honra, além de litigância de má-fé por parte da Ré.

Fundamentação

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, o Poder Judiciário deve fundamentar todas as decisões judiciais. Assim, passo à análise dos fatos e fundamentos apresentados pelas partes à luz do direito aplicável.

Dos Fatos

A Autora apresentou provas documentais que sustentam a sua alegação de inexistência dos fatos narrados no Boletim de Ocorrência registrado pela Ré. Os elementos apresentados, tais como documentos que comprovam a viagem da Autora e o relatório da Defesa Civil sobre a demolição do muro, são suficientes para desqualificar as alegações da Ré.

Além disso, a recusa da Ré em apresentar as imagens das câmeras de segurança de sua residência, elemento essencial para a comprovação dos fatos, caracteriza má-fé, conforme disposto no art. 80, II e III, do CPC/2015.

Do Direito

A conduta da Ré configura abuso de direito, nos termos do art. 187 do Código Civil de 2002, ao promover acusações infundadas contra a Autora, violando os princípios da boa-fé e da lealdade processual (art. 5º do CPC/2015).

A disseminação de informações falsas que imputaram à Autora a prática de atos inexistentes, ferindo sua honra e moral, caracteriza o dever de reparação pelos danos morais sofridos, conforme o art. 927 do Código Civil e jurisprudência consolidada dos Tribunais.

Ainda, a jurisprudência é clara ao impor responsabilidade às partes que agem em má-fé e de forma predatória contra a dignidade da justiça:

  • TJSP (19ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "A consubstanciar a denominada advocacia predatória [...] incumbe ao juiz prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias."
  • TJSP (10ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "Autora que atribui à ré a prática de calúnia, difamação e injúria [...] Sentença de parcial procedência, condenada a demandada na obrigação de pagar à demandante a quantia de R$ 3.000,00."

Conclusão

Assim, considerando a comprovação da inexistência dos fatos narrados no Boletim de Ocorrência, a configuração de abuso de direito e litigância de má-fé por parte da Ré, reconheço a procedência do pedido formulado pela Autora.

Dispositivo

Ante o exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal, julgo procedente o pedido da Autora para:

  1. Declarar a inexistência dos fatos narrados no Boletim de Ocorrência registrado pela Ré;
  2. Condenar os Réus ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);
  3. Impor à Ré multa por litigância de má-fé, nos termos do art. 80, II e III, do CPC/2015;
  4. Determinar a exibição das imagens das câmeras de segurança como prova complementar, caso necessário;
  5. Condenar os Réus ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

São Paulo, ___ de __________ de 2023.

____________________________
Magistrado


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