Modelo de Ação Declaratória de Nulidade de Ato Administrativo por Exoneração Indevida de Servidora Pública Municipal
Publicado em: 12/02/2025 AdministrativoConstitucional ServidorAÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___.
A. J. dos S., brasileira, solteira, professora, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, vem, por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO
Em face de Município de ___, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
A requerente, servidora pública municipal, foi surpreendida com a publicação de um ato administrativo que determinou sua exoneração do cargo que ocupava há mais de 10 anos. Tal ato foi fundamentado em suposta irregularidade na sua nomeação, sem que fosse oportunizado à requerente o direito ao contraditório e à ampla defesa, garantidos constitucionalmente pela CF/88, art. 5º, LV.
O ato administrativo em questão foi praticado de forma unilateral e sem a devida motivação, violando os princípios da legalidade, da publicidade e da moralidade administrativa, previstos na CF/88, art. 37, caput. Além disso, a ausência de notificação prévia impediu que a requerente apresentasse sua defesa ou qualquer manifestação sobre os fatos alegados.
Diante disso, a requerente busca a declaração de nulidade do referido ato administrativo, por afronta direta aos princípios constitucionais e legais que regem a Administração Pública.
DO DIREITO
A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu art. 5º, LV, o direito ao contraditório e à ampla defesa como garantias fundamentais. Tais direitos são aplicáveis a todos os processos administrativos, conforme reforçado pela CF/88, art. 37, que exige que os atos administrativos sejam pautados pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O ato administrativo que culminou na exoneração da requerente é nulo, pois desrespeitou os princípios constitucionais mencionados, além de não observar os requisitos de validade previstos na legislação infraconstitucional. O CCB/2002, art. 11, §1º, III...