Modelo de Ação Declaratória de Nulidade de Compra e Venda de Imóvel com Pedido de Tutela Antecipada e Indenização por Danos Morais
Publicado em: 12/09/2024 CivelProcesso CivilEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[Localidade], [Data]
PREÂMBULO
[NOME COMPLETO DO AUTOR], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número] e RG nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por seu advogado regularmente constituído, com escritório profissional situado à [endereço completo], onde recebe notificações e intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de [NOME COMPLETO DO RÉU], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número] e RG nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor é proprietário do imóvel localizado à [endereço completo do imóvel], conforme consta na matrícula nº [número] do Cartório de Registro de Imóveis de [localidade]. No entanto, foi surpreendido ao verificar que o referido imóvel foi objeto de contrato de compra e venda, registrado em nome do Réu, sem que houvesse qualquer pagamento ou anuência por parte do Autor.
O contrato de compra e venda foi celebrado de forma simulada, com o intuito de fraudar direitos do Autor e transferir indevidamente a propriedade do bem. Tal situação configura grave violação dos princípios da boa-fé objetiva e da função social do contrato, além de ensejar prejuízos de ordem moral e patrimonial ao Autor.
DO DIREITO
A presente demanda encontra amparo no CCB/2002, art. 167, que dispõe sobre a nulidade dos negócios jurídicos simulados. A simulação ocorre quando as partes, de comum acordo, celebram um negócio jurídico com a intenção de ocultar a verdadeira natureza do ato ou de prejudicar terceiros.
No caso em tela, o contrato de compra e venda foi celebrado sem qualquer pagamento ou intenção real de transferência de propriedade, configurando evidente simulação. Tal prática é vedada pelo ordenamento jurídico, que protege a boa-fé e a segurança das relações jurídicas.
Ademais, o CPC/2015, art. 300, autoriza a concessão de tutela de urgência quando presentes os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No presente caso, a probabilidade do direito está demonstrada pela ausência de pagamento e pela simulação do contrato, enquanto o perigo d"'>...