Modelo de Réplica em Ação Anulatória de Compra e Venda de Imóvel por Vício de Consentimento e Pedido de Tutela de Urgência

Publicado em: 20/02/2025 CivelProcesso Civil Direito Imobiliário
Documento jurídico apresentado por José João Ferreira da Silva em réplica à contestação de Cícero José da Silva, no âmbito de uma Ação Anulatória de Compra e Venda de Imóvel c/c Pedido de Tutela de Urgência. A peça argumenta sobre vícios de consentimento, dolo e má-fé na celebração do contrato, embasando-se nos artigos 171, II, e 422 do Código Civil de 2002, além do artigo 319 do CPC/2015. O autor solicita a anulação do negócio jurídico, com base em irregularidades no imóvel e prejuízos financeiros, e requer a condenação do réu com custas e honorários advocatícios. Inclui jurisprudências para reforçar os fundamentos.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___

Processo nº: [inserir número do processo]

J. J. F. DA S., já qualificado nos autos em epígrafe, vem, por meio de seu advogado infra-assinado, à presença de Vossa Excelência, apresentar a presente

RÉPLICA

à contestação apresentada por C. J. DA S., também já qualificado, nos autos da Ação Anulatória de Compra e Venda de Imóvel c/c Pedido de Tutela de Urgência, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

PREÂMBULO

O presente feito trata de ação anulatória de compra e venda de imóvel, na qual o autor, J. J. F. da S., busca a anulação do negócio jurídico realizado com o réu, C. J. da S., em razão de vícios de consentimento e prejuízos financeiros decorrentes da transação.

DOS FATOS

O autor celebrou contrato de compra e venda de um imóvel com o réu, confiando nas informações fornecidas por este. Contudo, após a conclusão do negócio, verificou-se que o imóvel apresentava irregularidades não informadas, que comprometem sua utilização e valor de mercado.

Além disso, o réu omitiu informações relevantes e agiu de má-fé ao induzir o autor a erro, o que caracteriza vício de consentimento, conforme previsto no CCB/2002, art. 171, II.

DO DIREITO

Conforme dispõe o CCB/2002, art. 171, II, o negócio jurídico é anulável quando houver erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. No caso em tela, restou configurado o dolo do réu, que omitiu informações essenciais sobre o imóvel, induzindo o autor a celebrar o contrato em condições desfavoráveis.

Ademais, o CCB/2002, art. 422 estabelece que os contratantes devem guardar, tanto na conclusão do contrato quanto em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. O comportamento do réu violou tais princípios, ao agir de forma desleal e prejudicar o autor.

Por fim, o"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de recurso interposto nos autos da Ação Anulatória de Compra e Venda de Imóvel c/c Pedido de Tutela de Urgência, promovida por J. J. F. da S. em face de C. J. da S., na qual o autor pleiteia a anulação do contrato de compra e venda firmado entre as partes, alegando vícios de consentimento e prejuízos financeiros.

O autor alega que o réu omitiu informações essenciais sobre irregularidades no imóvel, induzindo-o a erro, e que tal conduta caracteriza dolo, conforme disposto no art. 171, II, do Código Civil. O réu, em sua contestação, sustenta a inexistência de dolo ou má-fé, argumentando que o autor tinha pleno conhecimento das condições do imóvel antes da celebração do contrato.

Os autos foram devidamente instruídos com provas documentais e testemunhais, e o processo encontra-se em condições de julgamento.

Fundamentação

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, toda decisão judicial deve ser devidamente fundamentada. Assim, passo à análise dos fatos e do direito aplicável ao caso.

Do Vício de Consentimento

O art. 171, II, do Código Civil dispõe que o negócio jurídico é anulável quando houver dolo, erro, coação, estado de perigo, lesão ou fraude. No caso em tela, restou demonstrado, pelos elementos probatórios constantes nos autos, que o réu omitiu informações relevantes sobre as irregularidades do imóvel, induzindo o autor a realizar o negócio jurídico.

Ademais, o princípio da boa-fé objetiva, previsto no art. 422 do Código Civil, deve nortear as relações contratuais, impondo aos contratantes o dever de lealdade e transparência. O comportamento do réu, ao agir de forma desleal, violou tal princípio, causando prejuízo ao autor.

Das Provas Produzidas

O autor trouxe aos autos provas documentais que corroboram suas alegações, tais como laudos técnicos que apontam as irregularidades do imóvel e mensagens trocadas com o réu, nas quais este admite ter conhecimento prévio dos problemas existentes. Tais provas são suficientes para demonstrar o dolo e o vício de consentimento alegados pelo autor.

Da Jurisprudência

Reforçam o entendimento acima as seguintes jurisprudências:

  • Produção Antecipada de Provas - Sentença de Procedência: \"Pedido de anulação da sentença de procedência da ação. Acolhimento. Homologação das provas produzidas. Inteligência do CPC, art. 382, § 2º. Sentença reformada.\" (TJSP, 28ª Câmara de Direito Privado, Apelação Cível Acórdão/TJSP, Rel. Des. Eduardo Gesse, J. em 20/08/2024).
  • Direito Civil - Ação Declaratória c/c Indenização: \"Não há que se falar em nulidade da sentença, pois esta abordou todos os pontos controvertidos e se encontra bem fundamentada de acordo com a prova produzida nos autos.\" (TJSP, 38ª Câmara de Direito Privado, Apelação Cível Acórdão/TJSP, Rel. Des. Spencer Almeida Ferreira, J. em 13/06/2024).

Das Preliminares

Não há preliminares ou nulidades a serem reconhecidas. O recurso é tempestivo e preenche os requisitos de admissibilidade, razão pela qual deve ser conhecido.

Conclusão

Diante do exposto, com fundamento no art. 171, II, do Código Civil, no art. 422 do Código Civil e no art. 93, IX, da Constituição Federal, VOTO no sentido de dar PROCEDÊNCIA ao pedido formulado pelo autor, José João Ferreira da Silva, para ANULAR o contrato de compra e venda firmado entre as partes, condenando o réu, Cícero José da Silva, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 85 do CPC/2015.

É como voto.

Decisão

Ante o exposto, ACORDAM os julgadores da ___ Vara Cível da Comarca de ___, por unanimidade, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do relator.

[Local], [Data]

Juiz Relator: [Nome do Magistrado]


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