Modelo de Ação Declaratória de Nulidade de Empréstimo com Reserva de Margem Consignável (RMC) com Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais contra Instituição Financeira
Publicado em: 21/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorAÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE EMPRÉSTIMO COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL (RMC) C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
A. J. dos S., brasileira, aposentada, portadora do CPF nº ____________, residente e domiciliada na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, endereço eletrônico ____________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, endereço eletrônico ____________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE EMPRÉSTIMO COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL (RMC) C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de Banco BMG S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ____________, com sede na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, endereço eletrônico ____________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
A autora, aposentada do INSS, foi induzida a contratar um empréstimo com Reserva de Margem Consignável (RMC), acreditando que estava celebrando um contrato de empréstimo consignado tradicional, com 80 parcelas fixas de valor irrisório. No entanto, não lhe foram explicadas as condições reais do contrato, especialmente no que tange à incidência de juros e multas, bem como à natureza da RMC, que implica descontos automáticos e indefinidos de seu benefício previdenciário.
A autora, pessoa idosa e hipervulnerável, foi surpreendida com descontos mensais em seu benefício previdenciário, comprometendo sua subsistência e causando-lhe angústia e constrangimento. A ausência de informações claras e precisas caracteriza evidente vício de consentimento, tornando o contrato nulo de pleno direito.
DO DIREITO
A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), que assegura ao consumidor o direito à informação clara e adequada sobre os produtos e serviços contratados (art. 6º, III). No caso em tela, houve flagrante violação ao dever de informação, configurando prática abusiva nos termos do art. 39, IV, do CDC.
Ademais, o contrato firmado é nulo por vício de consentimento, conforme disposto no CCB/2002, art. 138, uma vez que a autora foi induzida a erro quanto à natureza e às condições do contrato. A ausência de transparência e a má-fé do réu violam os princípios da boa-fé objetiva e da função social do contrato, previstos no CCB/2002, art. 421 e art. 422.
Quanto à repetição de indébito, o CDC, art."'>...