Modelo de Ação Indenizatória por Danos Morais e Materiais: Consumidora Idosa Lesionada em Supermercado X LTDA.

Publicado em: 05/12/2024 CivelProcesso CivilConsumidor
Ação indenizatória proposta por consumidora idosa em face do Supermercado X LTDA., fundamentada na responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços, conforme o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. A demanda decorre de acidente ocorrido nas dependências do estabelecimento, onde a autora sofreu lesões graves devido à má organização do ambiente por parte do réu, resultando em danos materiais comprovados e danos morais presumidos. A petição pleiteia indenização pelos prejuízos sofridos, custas processuais, honorários advocatícios e produção de provas documentais, testemunhais e periciais, conforme os ditames do Código de Processo Civil.

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

PREÂMBULO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.

A. F. da S., brasileira, idosa, portadora do RG nº __________ e CPF nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu procurador infra-assinado, com escritório profissional situado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor:

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

Em face de SUPERMERCADO X LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

A Autora, uma senhora idosa, encontrava-se nas dependências do estabelecimento do Réu, no dia ___/___/____, para realizar compras, quando sofreu um grave acidente. Uma prancha de madeira, colocada de forma indevida e em local de grande circulação por funcionários do supermercado, provocou um corte intenso em sua perna.

A Autora foi socorrida imediatamente por consumidores e funcionários do mercado, mas, devido à extensão da ferida, precisou ser encaminhada ao hospital, onde foi submetida a procedimentos médicos, incluindo internação e troca de curativos em diversas ocasiões. Além disso, teve gastos com medicamentos e outros tratamentos necessários à sua recuperação.

O acidente causou não apenas prejuízos materiais, mas também sofrimento emocional e psicológico, configurando o dano moral in re ipsa, dada a gravidade do ocorrido e a falha na prestação do serviço por parte do Réu.

DO DIREITO

A presente demanda encontra fundamento na responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços, prevista no CDC, art. 14, que estabelece que o fornecedor responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços.

No caso em tela, resta configurada a falha na prestação do serviço, uma vez que o supermercado não tomou as devidas precauções para garantir a segurança de seus consumidores, permitindo que uma prancha fosse colocada em local inadequado e de grande circulação, o que resultou no acidente sofrido pela Autora.

O dano material está devidamente comprovado pelos gastos médicos e hospitalares, bem como pela necessidade de aquisição de medicamentos. Já o dano moral, por sua vez, é presumido, configurando-se in re ipsa, em razão da gravidade do acidente e do sofrimento causado à Autora."'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

Dos Fatos

No dia ___/___/____, a Autora, uma senhora idosa, estava realizando compras no estabelecimento do Réu, Supermercado X Ltda., quando sofreu um grave acidente. O incidente ocorreu devido à presença de uma prancha de madeira posicionada de forma indevida em local de grande circulação, o que provocou um corte profundo em sua perna.

A Autora foi prontamente socorrida por consumidores e funcionários, mas, em virtude da gravidade do ferimento, foi conduzida ao hospital. Lá, passou por procedimentos médicos, incluindo internação e troca de curativos. Além disso, teve despesas com medicamentos e outros tratamentos necessários para sua recuperação.

O acidente gerou não apenas despesas materiais, mas também sofrimento emocional à Autora, configurando dano moral in re ipsa, dada a falha do Réu em zelar pela segurança de seus clientes.

Do Direito

A responsabilidade do Réu fundamenta-se na responsabilidade objetiva, conforme o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que impõe ao fornecedor o dever de reparar os danos causados ao consumidor por defeitos na prestação de serviços, independentemente de culpa. No caso em questão, a presença da prancha de madeira em local inadequado demonstra falha na prestação do serviço.

A Autora comprovou os danos materiais, incluindo despesas médicas e medicamentosas. O dano moral, por sua vez, é presumido (in re ipsa), em razão da gravidade do acidente e do sofrimento causado. Ademais, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, incisos V e X, assegura o direito à indenização por danos materiais e morais, reforçando a necessidade de reparação integral à vítima.

Jurisprudências Relevantes

A jurisprudência brasileira reforça a responsabilidade objetiva de estabelecimentos comerciais em casos semelhantes. Alguns precedentes notáveis incluem:

  • TJSP (35ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Responsabilidade de shopping por segurança dos consumidores, dano moral in re ipsa, com indenização fixada em R$ 20.000,00.
  • TJSP (34ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Indenização por lesões causadas pela queda de extintor em consumidor, demonstrando falha na prestação de serviço.
  • TJSP (36ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Queda em supermercado causando fratura, com reconhecimento de responsabilidade objetiva e dano moral in re ipsa.

Conclusão

Diante dos fatos e fundamentos apresentados, resta claro que o Réu falhou em garantir a segurança de sua cliente, configurando falha na prestação do serviço e ensejando a reparação pelos danos materiais e morais sofridos pela Autora. A indenização é imprescindível para assegurar a justiça e reparar os prejuízos causados.


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