Modelo de Ação Indenizatória por Fraude Bancária: Pedido de Reparação de Danos Materiais e Morais Contra Instituição Financeira

Publicado em: 04/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidor
Petição inicial de ação indenizatória movida por correntista contra instituição financeira (Banco XYZ S/A) devido a fraude bancária. O autor requer indenização por danos materiais (R$ 5.000,00) e morais (R$ 5.000,00), fundamentando-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC, art. 14), no Código Civil (arts. 186 e 927) e na Constituição Federal (art. 5º, X), além de jurisprudências e doutrinas aplicáveis. Alega falha no sistema de segurança do banco e omissão na solução do problema, caracterizando fortuito interno. Inclui pedidos de citação do réu, inversão do ônus da prova, e realização de audiência de conciliação.

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR FRAUDE BANCÁRIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___

Nome completo: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente:

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS

Em face do Banco XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DO VALOR DA CAUSA

O valor da causa é de R$ 10.000,00 (dez mil reais), correspondente à soma dos danos materiais e morais pleiteados.

DOS FATOS

O autor é correntista do réu e, no dia __/__/____, foi surpreendido com diversas movimentações financeiras não reconhecidas em sua conta bancária, incluindo transferências e pagamentos que totalizaram R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Tais operações foram realizadas sem sua autorização e fora de seu perfil habitual de consumo.

Ao identificar as transações fraudulentas, o autor imediatamente entrou em contato com o banco réu, solicitando o bloqueio da conta e a devolução dos valores subtraídos. Contudo, o réu não tomou as medidas necessárias para solucionar o problema, limitando-se a alegar que as operações foram realizadas com o uso de senha pessoal, sem investigar a falha em seu sistema de segurança.

A negligência do réu obrigou o autor a buscar a tutela jurisdicional para reaver os valores indevidamente debitados e obter reparação pelos danos morais sofridos, decorrentes do abalo emocional e da insegurança gerados pela fraude.

DO DIREITO

A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que o autor é consumidor e o réu presta serviços bancários. Nos termos do CDC, art. 14, as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos causados aos consumidores em decorrência de falhas na prestação de serviços, independentemente de culpa.

No caso em tela, restou evidente a falha na segurança do sistema do réu, que permitiu a realização de transações fraudulentas fora do perfil do autor. Tal conduta configura fortuito interno, pelo qual o banco deve responder, conforme entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em sede de recurso repetitivo (CPC/2015, art. 1.036).

Ademais, o autor sofreu danos morais, pois a fraude bancária gerou-lhe angústia, abalo emocional e prejuízo à sua reputação. O "'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

Em análise dos autos, verifica-se que o autor, Sr. A. J. dos S., ajuizou a presente ação indenizatória em face do Banco XYZ S/A, em razão de movimentações financeiras não reconhecidas e realizadas sem autorização em sua conta bancária. O valor total do prejuízo material alegado é de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de pleito de indenização por danos morais no mesmo montante.

Dos Fatos

Consta nos autos que as transações bancárias foram realizadas em data específica, fora do perfil habitual do autor, caracterizando movimentações atípicas. É evidente que o réu, ao ser notificado pelo autor sobre as irregularidades, deixou de adotar as medidas cabíveis para investigar a origem das operações ou reverter os débitos.

Do Direito

A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), conforme disposto no art. 14, que prevê a responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados ao consumidor em decorrência de falhas na prestação do serviço, independentemente de culpa.

Ademais, o entendimento jurisprudencial e doutrinário é consolidado no sentido de que falhas no sistema de segurança das instituições financeiras configuram fortuito interno, sendo este risco inerente à atividade bancária e, portanto, de responsabilidade do réu.

Quanto aos danos morais, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, X, assegura a inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas, prevendo a reparação por dano moral. Também, o Código Civil, em seus arts. 186 e 927, reforça a obrigação de reparar o dano causado, ainda que este não seja de natureza patrimonial.

Jurisprudência Aplicável

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em sede de recurso repetitivo, já consolidou o entendimento de que as instituições financeiras respondem objetivamente pelas fraudes e delitos praticados por terceiros quando estas decorrem de falhas na prestação do serviço bancário.

Destaco, ainda, o precedente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), nos autos da Apelação Cível Acórdão/TJSP, que reconhece que \"a omissão do banco em solucionar o problema extrajudicialmente enseja a reparação por danos materiais e morais.\"

Conclusão

Diante do exposto, entendo que restaram demonstrados o fato lesivo, o nexo causal e a responsabilidade objetiva do réu. A falha na prestação de serviços, evidenciada pela realização de transações atípicas e pela omissão na resolução do problema, impõe o dever de indenizar.

Assim, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal, que exige que todas as decisões sejam fundamentadas, julgo procedentes os pedidos formulados pelo autor, condenando o réu, Banco XYZ S/A:

  1. Ao pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de danos materiais;
  2. Ao pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de danos morais;
  3. Ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85 do CPC/2015.

Dispositivo

Ante o exposto, julgo procedente a presente ação para condenar o réu ao pagamento dos valores acima especificados. Oficie-se à instituição financeira para que sejam adotadas as providências necessárias para evitar novas fraudes na conta do autor.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Local e data.

____________________________
Nome do Magistrado
Juiz de Direito

Esse código fornece a simulação do voto de um magistrado, fundamentado nos fatos e no direito, com base no documento jurídico apresentado. Ele segue a estrutura de uma decisão judicial, com análise dos fatos, fundamentos legais e a conclusão, conforme exigido pelo art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988.


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