Modelo de Ação Indenizatória por Fraude Bancária: Pedido de Reparação de Danos Materiais e Morais Contra Instituição Financeira
Publicado em: 04/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorAÇÃO INDENIZATÓRIA POR FRAUDE BANCÁRIA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___
Nome completo: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente:
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
Em face do Banco XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DO VALOR DA CAUSA
O valor da causa é de R$ 10.000,00 (dez mil reais), correspondente à soma dos danos materiais e morais pleiteados.
DOS FATOS
O autor é correntista do réu e, no dia __/__/____, foi surpreendido com diversas movimentações financeiras não reconhecidas em sua conta bancária, incluindo transferências e pagamentos que totalizaram R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Tais operações foram realizadas sem sua autorização e fora de seu perfil habitual de consumo.
Ao identificar as transações fraudulentas, o autor imediatamente entrou em contato com o banco réu, solicitando o bloqueio da conta e a devolução dos valores subtraídos. Contudo, o réu não tomou as medidas necessárias para solucionar o problema, limitando-se a alegar que as operações foram realizadas com o uso de senha pessoal, sem investigar a falha em seu sistema de segurança.
A negligência do réu obrigou o autor a buscar a tutela jurisdicional para reaver os valores indevidamente debitados e obter reparação pelos danos morais sofridos, decorrentes do abalo emocional e da insegurança gerados pela fraude.
DO DIREITO
A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que o autor é consumidor e o réu presta serviços bancários. Nos termos do CDC, art. 14, as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos causados aos consumidores em decorrência de falhas na prestação de serviços, independentemente de culpa.
No caso em tela, restou evidente a falha na segurança do sistema do réu, que permitiu a realização de transações fraudulentas fora do perfil do autor. Tal conduta configura fortuito interno, pelo qual o banco deve responder, conforme entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em sede de recurso repetitivo (CPC/2015, art. 1.036).
Ademais, o autor sofreu danos morais, pois a fraude bancária gerou-lhe angústia, abalo emocional e prejuízo à sua reputação. O "'>...