Modelo de Ação Indenizatória por Danos Morais e Materiais Decorrentes de Boleto Fraudado Enviado via WhatsApp contra Instituição Financeira

Publicado em: 17/06/2024 Civel
Modelo de petição inicial de ação indenizatória por danos morais e materiais, fundamentada nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, bem como no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, em que o autor, vítima de golpe envolvendo boleto fraudado enviado por WhatsApp, busca a responsabilização de uma instituição financeira pela falha na prestação do serviço e pela violação de dados pessoais. O documento inclui jurisprudência relevante e pedidos de indenização por prejuízo financeiro e abalo emocional.

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

(BOLETO FRAUDADO ENVIADO VIA WHATSAPP)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___

A. J. dos S., brasileiro, estado civil ___, profissão ___, portador do CPF nº ___, RG nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, por seu advogado infra-assinado, com escritório profissional situado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil (CCB/2002), bem como no Código de Defesa do Consumidor (CDC, art. 14), propor a presente:

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

Em face de INSTITUIÇÃO FINANCEIRA X, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ___, com sede na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.

DOS FATOS

O autor foi vítima de um golpe envolvendo a emissão de um boleto fraudado. No dia ___, o autor recebeu, via aplicativo de mensagens WhatsApp, um boleto bancário supostamente enviado por seu filho, M. F. dos S., contendo os dados bancários do suposto credor. Confiando na veracidade da mensagem e no vínculo familiar, o autor realizou o pagamento do boleto no valor de R$ ___.

Posteriormente, constatou-se que o boleto era fraudado, e o valor pago foi direcionado a terceiros desconhecidos. A fraude foi possível devido à violação de dados pessoais do autor e do seu filho, configurando falha na prestação de serviços da instituição financeira ré, que não adotou medidas adequadas para garantir a segurança das informações de seus clientes.

Tal situação gerou ao autor não apenas prejuízo financeiro, mas também abalo emocional significativo, caracterizando danos materiais e morais.

DO DIREITO

A responsabilidade da ré encontra fundamento no Código de Defesa do Consumidor (CDC, art. 14), que estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados aos consumidores em decorrência de falhas na prestação de serviços. No presente caso, a emissão de um boleto fraudado, decorrente da violação de dados pessoais, caracteriza evidente falha na prestação do serviço.

Ademais, a Súmula 479 do STJ dispõe que "as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias". A fraude em questão, por ser decorrente de falha de segurança da ré, configura fortuito interno, atraindo sua responsabilidade.

No que tange aos danos morais, a jurisprudência é pacífica no sentido de que o abalo emocional decorrente de fraudes bancárias e da exposição de dados p"'>...

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PROCESSO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

(Boleto Fraudado Enviado via WhatsApp)

Trata-se de ação indenizatória proposta por A. J. dos S. contra a Instituição Financeira X, objetivando a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos materiais e morais, em decorrência de fraude bancária envolvendo a emissão de um boleto fraudado, enviado ao autor por aplicativo de mensagens WhatsApp.

RELATÓRIO

O autor alega que foi vítima de fraude ao realizar o pagamento de um boleto bancário no valor de R$ ___, acreditando tratar-se de uma obrigação legítima. Posteriormente, verificou-se que o boleto era fraudado, e o valor foi direcionado a terceiros. Afirma que a fraude foi possível devido à falha na segurança dos serviços prestados pela ré, o que acarretou prejuízo financeiro e abalo emocional, ensejando danos materiais e morais.

FUNDAMENTAÇÃO

1. Preliminarmente – Da Admissibilidade do Recurso

Verifico que o recurso interposto atende aos pressupostos de admissibilidade, sendo tempestivo, adequado e devidamente instruído. Portanto, dele conheço.

2. Dos Fatos e Do Direito

A presente controvérsia envolve a responsabilidade civil objetiva da instituição financeira ré, conforme previsto no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, aplicável às relações bancárias, e na Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça, que dispõe:

"As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias."

No caso em análise, ficou demonstrado que o autor foi vítima de fraude decorrente de falha na prestação de serviços da ré, que não adotou medidas eficazes para garantir a segurança dos dados do autor e de seu filho. A conduta da ré violou o dever de segurança inerente à sua atividade, configurando fortuito interno.

3. Dos Danos Materiais

Restou comprovado que o autor sofreu prejuízo patrimonial no valor de R$ ___, correspondente ao boleto fraudado. É dever da instituição financeira ressarcir o consumidor pelos danos materiais causados, nos termos do artigo 927 do Código Civil.

4. Dos Danos Morais

Além do prejuízo financeiro, o autor experimentou abalo emocional relevante, caracterizando dano moral. A falha na prestação de serviços da ré expôs o autor a situação de angústia e constrangimento, sendo cabível a reparação. A jurisprudência é pacífica no sentido de que fraudes bancárias geram danos morais indenizáveis.

5. Da Jurisprudência Aplicável

Destaco julgados que corroboram o entendimento da responsabilidade objetiva das instituições financeiras em casos semelhantes:

  • TJSP (14ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "Boleto falso encaminhado ao demandante por meio de WhatsApp... Responsabilidade do réu configurada."
  • TJSP (18ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "Fraude - Boleto bancário - Quitação de parcela de financiamento... Sentença mantida."

DISPOSITIVO

Diante do exposto, com fundamento no artigo 93, IX, da Constituição Federal, julgo procedente o pedido formulado na inicial, para:

  1. Condenar a ré ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ ___, corrigido monetariamente desde a data do evento e acrescido de juros legais a partir da citação;
  2. Condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ ___, corrigido monetariamente desde a data do arbitramento e acrescido de juros legais a partir da citação;
  3. Condenar a ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em ___% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 85, §2º, do Código de Processo Civil.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Local e data.

____________________________
Magistrado
Juiz de Direito


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