Modelo de Ação Judicial para Restituição de Valores Depositados Erroneamente em Conta Bancária Contra Banco XYZ S.A.
Publicado em: 30/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidorAÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES DEPOSITADOS ERRADOS EM CONTA BANCÁRIA
PREÂMBULO
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
A. J. dos S., brasileiro(a), estado civil ____________, profissão ____________, portador(a) do CPF nº ____________ e RG nº ____________, residente e domiciliado(a) na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, por meio de seu advogado(a) que esta subscreve (procuração anexa), com escritório profissional situado na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES DEPOSITADOS ERRADOS EM CONTA BANCÁRIA
em face de Banco XYZ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ____________, com sede na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor realizou, em ___/___/____, um depósito no valor de R$ ____________ (valor por extenso) por meio de transferência bancária. Contudo, por um erro de digitação, o valor foi transferido para uma conta bancária equivocada, pertencente a terceiro desconhecido.
Ao perceber o equívoco, o Autor prontamente entrou em contato com o Réu, Banco XYZ S.A., solicitando a devolução do valor depositado erroneamente. Apesar das tentativas de resolução administrativa, o Réu não tomou as providências necessárias para restituir o montante ao Autor, violando, assim, os princípios da boa-fé e da função social do contrato.
Diante da inércia do Réu, não restou alternativa ao Autor senão buscar a tutela jurisdicional para reaver os valores indevidamente depositados.
DO DIREITO
O presente caso encontra amparo no ordenamento jurídico brasileiro, em especial no Código Civil de 2002, que dispõe em seu art. 876 que "todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir". O art. 877 do mesmo diploma legal reforça que a obrigação de restituir subsiste mesmo que o recebimento indevido tenha ocorrido de boa-fé.
Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) é aplicável à relação entre o Autor e o Réu, conforme entendimento consolidado pela Súmula 297/STJ, que reconhece a incidência do CDC nas atividades bancárias. O art. 6º, VIII, do CDC, assegura ao consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova em seu favor.
A responsabilidade do Réu é objetiva, nos termos do art. 14 do CDC, sendo irrelevante a discussão acerca de culpa. A teoria do risco do empreendimento, adotada pelo CDC, impõe ao fornecedor de serviços o dever de reparar os danos causados aos "'>...