Modelo de Ação Revisional de Contrato com Pedido de Tutela de Urgência e Repetição de Indébito por Abusividade de Juros
Publicado em: 02/10/2024 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Distribuição com pedido de tutela de urgência
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
A. J. dos S., brasileiro, estado civil [especificar], profissão [especificar], portador do CPF nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], vem, respeitosamente, por meio de seu advogado, com endereço profissional na [endereço completo do advogado], propor a presente
AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO
em face de BANCO XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
Conforme disposto no CPC/2015, art. 319, o autor requer:
- O processamento da presente ação;
- A citação da parte ré para, querendo, apresentar contestação;
- A concessão da tutela de urgência para suspensão da cobrança dos valores abusivos;
- A procedência dos pedidos, conforme especificado adiante.
DOS FATOS
O autor celebrou contrato de empréstimo pessoal com a ré em [data], no valor de R$ [valor], com previsão de pagamento em [número] parcelas mensais de R$ [valor]. Todavia, ao analisar o contrato, constatou-se que a taxa de juros remuneratórios aplicada pela ré é manifestamente abusiva, superando em [número] vezes a taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para a mesma modalidade de contrato e período.
A abusividade dos juros remuneratórios tem causado ao autor grave prejuízo financeiro, comprometendo sua capacidade de adimplir com outras obrigações essenciais. Além disso, a ré não apresentou justificativa concreta para a discrepância entre a taxa contratada e a taxa média de mercado.
DO DIREITO
A relação jurídica estabelecida entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), conforme disposto no art. 2º e art. 3º, §2º, do CDC, uma vez que o autor é consumidor e a ré é fornecedora de serviços financeiros.
A abusividade das cláusulas contratuais, especialmente da taxa de juros remuneratórios, encontra amparo no art. 51, §1º, do CDC, que considera nulas as cláusulas que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada. A jurisprudência do STJ, consolidada no REsp 1.061.530/RS, estabelece que é possível a revisão judicial"'>...