Modelo de Ação Trabalhista: Reversão de Pedido de Demissão, Estabilidade Provisória e Indenização por Danos Morais
Publicado em: 15/03/2025 Trabalhista Processo do TrabalhoEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ___ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________
I. M. DE G.
Brasileira, solteira, prestes a completar 62 anos, portadora do CPF nº __________, RG nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO TRABALHISTA
Em face de EMPRESA __________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
PREÂMBULO
A presente ação tem por objetivo a reversão do pedido de demissão da autora, a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais e indenização substitutiva, considerando os fatos narrados e a violação de direitos fundamentais da trabalhadora.
DOS FATOS
A autora trabalhou para a reclamada por 19 anos e 7 meses, desempenhando suas funções com dedicação e zelo. Durante todo o período de vínculo empregatício, demonstrou comprometimento e responsabilidade em suas atividades.
Em dezembro de 2024, a empresa realizou uma festa de confraternização para seus colaboradores. No início de 2025, ao retornar ao trabalho, uma colega de trabalho sugeriu que a autora levasse uma das duas caixas de cerveja que haviam sobrado do evento. De forma ingênua e sem intenção de causar prejuízo à empresa, a autora aceitou a sugestão e levou uma das caixas.
A autora, que desde 2015 sofre de quadro depressivo grave, já havia sido afastada por doença ocupacional entre 11/01/2024 e 31/03/2024, conforme atestado pelo INSS. Durante esse período, a autora tentou, por diversas vezes, cometer suicídio em razão de surtos depressivos, situação que foi agravada pela conduta da reclamada.
Em razão do afastamento por doença ocupacional, a autora possui estabilidade provisória no emprego, conforme disposto no CLT, art. 496, e na Súmula 378, II, do TST. No entanto, a reclamada, ignorando tal estabilidade, coagiu a autora a assinar um pedido de demissão, violando seus direitos trabalhistas e sua dignidade.
DO DIREITO
1. DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA
A autora faz jus à estabilidade provisória no emprego, nos termos do CLT, art. 496, e da Súmula 378, II, do TST, que asseguram a estabilidade ao empregado afastado por doença ocupacional, pelo prazo de 12 meses após o término do benefício previdenciário.
A conduta da reclamada, ao coagir a autora a assinar o pedido de demissão, configura violação ao direito à estabilidade prov"'>...