Modelo de Apelação Criminal: Pedido de Reforma de Sentença Condenatória por Violação Sexual mediante Fraude com Base em Insuficiência de Provas
Publicado em: 28/08/2024 Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
APELANTE: FULANO DE TAL
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
APELAÇÃO
FULANO DE TAL, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional em __________, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 593, inciso I, interpor a presente APELAÇÃO contra a r. sentença que o condenou pela prática do crime previsto no CP, art. 215-A, caput, por duas vezes, na forma do CP, art. 71, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
Requer seja a presente apelação recebida e encaminhada ao Egrégio Tribunal de Justiça, com as inclusas razões.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF nº __________
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: FULANO DE TAL
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
PROCESSO Nº: __________
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE __________
PREÂMBULO
Colenda Câmara, Doutos Julgadores,
Trata-se de apelação interposta contra a sentença proferida pelo juízo a quo, que condenou o apelante pela prática do crime previsto no CP, art. 215-A, caput, por duas vezes, na forma do CP, art. 71.
A defesa, inconformada com a decisão, busca a reforma da sentença, com a consequente absolvição do apelante ou, subsidiariamente, a readequação da pena imposta, conforme os fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O apelante foi denunciado e condenado pela prática do crime de violação sexual mediante fraude, previsto no CP, art. 215-A, sob a alegação de que teria praticado a conduta por duas vezes contra a vítima, em continuidade delitiva, nos termos do CP, art. 71.
A sentença condenatória baseou-se, em grande parte, nos depoimentos da vítima e de testemunhas, sem que houvesse provas materiais robustas que comprovassem, de forma inequívoca, a autoria e a materialidade do delito.
A defesa entende que a condenação foi injusta, pois não há elementos probatórios suficientes para sustentar a condenação, sendo aplicável o princípio do in dubio pro reo.
DO DIREITO
1. DA INSUFICIÊNCIA DE PROVAS
A condenação do apelante foi fundamentada, essencia"'>...