Modelo de Apelação Criminal: Pedido de Reforma de Sentença Condenatória por Violação Sexual mediante Fraude com Base em Insuficiência de Provas

Publicado em: 28/08/2024 Direito Penal Processo Penal
Petição de apelação criminal interposta por Fulano de Tal contra sentença condenatória que o responsabilizou por violação sexual mediante fraude, fundamentada no artigo 215-A do Código Penal. A defesa alega insuficiência de provas e solicita a aplicação do princípio do in dubio pro reo, pleiteando absolvição ou, subsidiariamente, a readequação da pena, com base no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __________

Processo nº __________

APELANTE: FULANO DE TAL
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO

APELAÇÃO

FULANO DE TAL, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional em __________, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 593, inciso I, interpor a presente APELAÇÃO contra a r. sentença que o condenou pela prática do crime previsto no CP, art. 215-A, caput, por duas vezes, na forma do CP, art. 71, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

Requer seja a presente apelação recebida e encaminhada ao Egrégio Tribunal de Justiça, com as inclusas razões.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local e data.

Advogado
OAB/UF nº __________


RAZÕES DE APELAÇÃO

APELANTE: FULANO DE TAL
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
PROCESSO Nº: __________

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE __________

PREÂMBULO

Colenda Câmara, Doutos Julgadores,

Trata-se de apelação interposta contra a sentença proferida pelo juízo a quo, que condenou o apelante pela prática do crime previsto no CP, art. 215-A, caput, por duas vezes, na forma do CP, art. 71.

A defesa, inconformada com a decisão, busca a reforma da sentença, com a consequente absolvição do apelante ou, subsidiariamente, a readequação da pena imposta, conforme os fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

O apelante foi denunciado e condenado pela prática do crime de violação sexual mediante fraude, previsto no CP, art. 215-A, sob a alegação de que teria praticado a conduta por duas vezes contra a vítima, em continuidade delitiva, nos termos do CP, art. 71.

A sentença condenatória baseou-se, em grande parte, nos depoimentos da vítima e de testemunhas, sem que houvesse provas materiais robustas que comprovassem, de forma inequívoca, a autoria e a materialidade do delito.

A defesa entende que a condenação foi injusta, pois não há elementos probatórios suficientes para sustentar a condenação, sendo aplicável o princípio do in dubio pro reo.

DO DIREITO

1. DA INSUFICIÊNCIA DE PROVAS

A condenação do apelante foi fundamentada, essencia"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue abaixo a simulação de um voto de magistrado, em formato HTML, estruturado com base no documento jurídico fornecido. O voto está fundamentado na Constituição Federal de 1988, especialmente no art. 93, IX, e é uma interpretação hermenêutica entre os fatos e o direito.

Simulação de Voto

Excelentíssimos Senhores Desembargadores

Cuida-se de recurso de apelação interposto por FULANO DE TAL contra a r. sentença proferida pelo juízo a quo, que o condenou pela prática do crime de violação sexual mediante fraude, previsto no art. 215-A, caput, do Código Penal, por duas vezes, em continuidade delitiva, nos termos do art. 71 do Código Penal.

A defesa pugna pela reforma da sentença, sustentando, em síntese, a insuficiência de provas para a condenação, requerendo a absolvição do apelante com fundamento no princípio do in dubio pro reo. Subsidiariamente, requer a readequação da pena, com a fixação da pena-base no mínimo legal, em observância ao art. 59 do Código Penal.

Da Admissibilidade

O recurso foi interposto dentro do prazo legal, por parte legítima, e atende aos pressupostos de admissibilidade. Portanto, dele conheço.

Da Análise dos Fatos e do Direito

1. Da insuficiência de provas

A sentença condenatória baseou-se predominantemente nos depoimentos da vítima e de testemunhas. Embora a palavra da vítima seja considerada elemento probatório de especial relevância em crimes contra a dignidade sexual, este Tribunal entende que tal elemento, isoladamente, não pode servir de fundamento único e exclusivo para a condenação, especialmente quando não há provas materiais que corroborem o relato.

O princípio do in dubio pro reo, consagrado no art. 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, e no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, impõe que, na ausência de provas suficientes para a condenação, deve prevalecer a presunção de inocência.

No caso em análise, verifico que os elementos apresentados nos autos não são capazes de comprovar, de forma inequívoca, a materialidade e a autoria do delito imputado ao apelante. Assim, entendo que a condenação não pode subsistir.

2. Da readequação da pena

Ainda que se pudesse inferir a prática do delito, o quantum da pena imposto na sentença merece reparo. A pena-base foi fixada acima do mínimo legal sem fundamentação idônea que justificasse tal exasperação, em afronta ao disposto no art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, que exige fundamentação explícita em todas as decisões judiciais.

Subsidiariamente, entendo que a pena-base deveria ser reduzida ao mínimo legal, considerando que as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal não apresentam elementos concretos que justifiquem a majoração.

Conclusão

Diante do exposto, conheço do recurso e voto por dar provimento ao apelo interposto por FULANO DE TAL, para:

  1. Reformar a sentença de primeiro grau, absolvendo o apelante com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, ante a insuficiência de provas para a condenação; ou
  2. Subsidiariamente, readequar a pena aplicada ao mínimo legal, nos termos do art. 59 do Código Penal.

É como voto.

### Explicação da estrutura: 1. Introdução**: Explica o caso e as alegações da defesa. 2. Admissibilidade**: Informa que o recurso cumpre os requisitos legais. 3. Análise dos fatos e do direito**: Divide as questões em tópicos ("Da insuficiência de provas" e "Da readequação da pena") e aplica os fundamentos legais e constitucionais. 4. Conclusão**: Indica a decisão do magistrado, fundamentada e clara, com base nos artigos da Constituição Federal e do Código de Processo Penal. 5. Estilo HTML**: Organiza o conteúdo com elementos semânticos como `

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