Modelo de Contestação à Ação de Reconhecimento de União Estável Post Mortem – Relação Caracterizada como Namoro Prolongado

Publicado em: 26/09/2024 CivelConstitucional Familia Sucessão
Modelo de contestação à ação de reconhecimento de união estável post mortem, argumentando que o relacionamento entre o de cujus e o Requerente foi um namoro prolongado, sem o intuito de constituição de família. A peça aborda os requisitos legais da união estável e contesta a ausência de prova suficiente para caracterizar a relação como entidade familiar.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de ____________.

Processo nº: __________
Requerente: [Nome do Requerente]
Réu: [Nome do Réu]

[Nome do Réu], brasileiro(a), estado civil, profissão, inscrito(a) no CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado à Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, CEP __________, por intermédio de seu advogado infra-assinado, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar sua

CONTESTAÇÃO

com fundamento no CPC/2015, art. 335, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

I. Dos Fatos

O Requerente ajuizou a presente ação para reconhecimento de união estável post mortem, alegando que manteve um relacionamento com o de cujus por aproximadamente 20 anos, caracterizando a convivência como uma união estável, com o intuito de obter direitos sucessórios e patrimoniais.

Contudo, o Requerido contesta tal alegação, sustentando que o relacionamento entre o Requerente e o de cujus não passou de um namoro prolongado, sem os elementos essenciais que caracterizam a união estável, especialmente o intuito de constituição de família.

II. Do Direito

Nos termos do CCB/2002, art. 1.723, a união estável é reconhecida como entidade familiar quando há convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. No presente caso, o Requerente não preencheu tais requisitos para a configuração de uma união estável com o de cujus.

1. Da Caracterização de Namoro Prolongado

A convivência entre o Requerente e o de cujus, conforme os fatos apresentados, não possuía o intuito de constituição de família. Embora tenham mantido um relacionamento de longa duração, a natureza dessa relação era a de um namoro, sem os elementos essenciais para configurar uma união estável.

A ausência de prova contundente de vida em comum com o objetivo de constituição de família, a falta de planejamento patrimonial em conjunto e a inexistência de declaração formal ou pública que reconheça a convivência como entidade familiar são evidências claras de que o relacionamento foi um namoro prolongado, e não uma união estável.

2. Do Requisito Intuito de Constituir Família

O intuito de constituir família é um elemento central para a configuração da união estável, conforme exige o CCB/2002, art. 1.723, caput. No caso em tela, esse objetivo nunca foi demonstrado pelo Requerente, sendo que o relacionamento com o de cujus era conhecido como um simples namoro. A falta de comprovação de coabita�"'>...

Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:


Copyright LEGJUR
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.
Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito sobre Contestação à Ação de Reconhecimento de União Estável Post Mortem

O presente processo visa o reconhecimento de uma suposta união estável entre o Requerente e o de cujus, após o falecimento deste. O Requerido contesta a alegação, sustentando que o relacionamento entre o Requerente e o de cujus foi um namoro prolongado, sem o objetivo de constituição de família, requisito essencial para a configuração da união estável, conforme prevê o CCB/2002, art. 1.723.

TÍTULO:
CONTESTAÇÃO À AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM


  1. Introdução

A presente contestação visa refutar o pedido de reconhecimento de união estável post mortem, argumentando que o relacionamento entre o de cujus e o Requerente não preenchia os requisitos necessários para ser caracterizado como uma união estável nos termos legais. Alega-se que o relacionamento foi, na verdade, um namoro prolongado, sem o intuito de constituição de uma entidade familiar, o que é fundamental para que seja reconhecida a união estável.

Legislação:

CF/88, art. 226, § 3º: Dispõe sobre o reconhecimento da união estável como entidade familiar.
CCB/2002, art. 1.723: Define os requisitos para o reconhecimento da união estável.

Jurisprudência:

União Estável Post Mortem
Namoro Prolongado e União Estável


  1. Contestação à união estável

A contestação centra-se na ausência dos elementos essenciais que configuram uma união estável, quais sejam, a convivência pública, contínua, duradoura, com o intuito de constituição de família. O Requerente não conseguiu demonstrar a intenção de formar uma entidade familiar, característica indispensável para o reconhecimento da união estável. Trata-se de um relacionamento de namoro prolongado, que, por si só, não caracteriza união estável.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.723: Requisitos da união estável.
Lei 9.278/1996, art. 1º: Dispõe sobre a união estável e a convivência entre companheiros.

Jurisprudência:

Reconhecimento de União Estável
União Estável x Namoro Prolongado


  1. União estável post mortem

A união estável post mortem requer prova inequívoca de que, em vida, o falecido e o requerente viviam como se fossem casados, com objetivos e responsabilidades familiares compartilhados. No caso em análise, a ausência de provas documentais e testemunhais que comprovem a intenção de constituição de família leva à conclusão de que o relacionamento não pode ser enquadrado como união estável.

Legislação:

CF/88, art. 226, § 3º: União estável como entidade familiar.
CCB/2002, art. 1.725: Efeitos patrimoniais da união estável.

Jurisprudência:

Requisitos da União Estável Post Mortem
Sentença de União Estável Post Mortem


  1. Namoro prolongado

O namoro prolongado difere da união estável por não possuir o intuito de constituição de família, mesmo que seja uma relação duradoura e pública. O simples fato de existir uma longa convivência não é suficiente para configurar a união estável. No presente caso, o relacionamento entre o de cujus e o Requerente foi um namoro, sem as características que configurariam uma união estável.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.723: Define os requisitos da união estável, destacando o intuito de constituição de família.
CF/88, art. 226: Reconhece a união estável como entidade familiar, condicionada à constituição de família.

Jurisprudência:

Namoro Prolongado - Reconhecimento
União Estável ou Namoro


  1. Ausência de constituição de família

O principal argumento da contestação reside na ausência do intuito de constituição de família entre o de cujus e o Requerente. Não há comprovação de compartilhamento de vida familiar, de responsabilidades comuns ou de estabelecimento de uma convivência familiar duradoura com fins patrimoniais e de constituição de lar. Sem essa intenção clara e demonstrável, o relacionamento não pode ser considerado uma união estável.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.723: União estável depende da constituição de família.
Lei 9.278/1996, art. 1º: Necessidade de convivência pública, contínua e com objetivo de constituição familiar.

Jurisprudência:

União Estável e Constituição de Família
Ausência de Constituição de Família


  1. Reconhecimento de união estável

A contestação reitera que o Requerente não apresentou provas suficientes para o reconhecimento da união estável, como exigido pela legislação e pela jurisprudência. A relação que existia entre as partes não era caracterizada por convivência com o objetivo de formar uma entidade familiar, mas sim por um relacionamento afetivo de longa duração, sem os elementos necessários para caracterizar uma união estável.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.724: Disciplina a convivência como união estável.
CF/88, art. 226: União estável como entidade familiar, sujeita a reconhecimento judicial.

Jurisprudência:

Prova para Reconhecimento de União Estável
Contestação de União Estável


  1. Direito de sucessões

A união estável gera consequências no âmbito do direito sucessório, sendo fundamental que sua existência seja demonstrada de forma clara e inequívoca. A presente contestação alega que a relação entre o de cujus e o Requerente não atendia aos requisitos legais para ser considerada união estável, afastando, assim, os direitos sucessórios pretendidos pelo Requerente.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.829: Estabelece a ordem de vocação hereditária na união estável.
CCB/2002, art. 1.790: Regula os direitos sucessórios dos companheiros.

Jurisprudência:

Sucessão na União Estável
Direitos Sucessórios na União Estável


  1. Contestação em direito de família

O presente caso insere-se no âmbito do direito de família, onde o reconhecimento de uma união estável envolve não apenas a análise do relacionamento afetivo entre as partes, mas também a observância dos requisitos legais para a formação de uma entidade familiar. A ausência de prova da intenção de formar família entre o de cujus e o Requerente deve ser considerada para afastar o reconhecimento da união estável.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.723: Define a união estável como entidade familiar.
CF/88, art. 226: Reconhece a união estável como núcleo familiar.

Jurisprudência:

Contestação no Direito de Família
União Estável e Direito de Família


  1. Considerações finais

A presente contestação sustenta que o relacionamento entre o de cujus e o Requerente foi um namoro prolongado, sem a intenção de constituir família, e, portanto, não pode ser reconhecido como união estável. Não foram apresentadas provas suficientes que demonstrem a existência de uma entidade familiar, afastando, assim, os direitos sucessórios pleiteados.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.723: Requisitos para configuração da união estável.
CF/88, art. 226: União estável como entidade familiar.

Jurisprudência:

Considerações Finais - União Estável
Sentença sobre União Estável



solicite seu modelo personalizado

Solicite Seu Modelo de Peça Processual Personalizado!

Sabemos que cada processo é único e merece um modelo de peça processual que reflita suas especificidades. Por isso, oferecemos a criação de modelos de peças processuais personalizados, partindo de um modelo básico adaptável às suas exigências. Com nosso serviço, você tem a segurança de que sua documentação jurídica será profissional e ajustada ao seu caso concreto. Para solicitar seu modelo personalizado, basta clicar no link abaixo e nos contar sobre as particularidades do seu caso. Estamos comprometidos em fornecer a você uma peça processual que seja a base sólida para o seu sucesso jurídico. Solicite aqui

Outras peças semelhantes

Modelo de Contestação em Ação de Reconhecimento de Paternidade Socioafetiva Post Mortem

Modelo de Contestação em Ação de Reconhecimento de Paternidade Socioafetiva Post Mortem

Publicado em: 24/11/2023 CivelConstitucional Familia Sucessão

Contestação apresentada por herdeiro legítimo em ação de reconhecimento de paternidade socioafetiva post mortem. O documento expõe a ausência de vínculo biológico e socioafetivo entre a autora e o falecido, destacando os fundamentos jurídicos do Código Civil e do CPC/2015. Aponta o interesse patrimonial como motivação principal da autora e reforça o respeito aos direitos dos herdeiros legítimos, requerendo a improcedência da ação e a condenação da autora ao pagamento de custas e honorários advocatícios.

Acessar

Modelo de Reconhecimento Judicial de União Estável Post Mortem para Fins de Pensão por Morte

Modelo de Reconhecimento Judicial de União Estável Post Mortem para Fins de Pensão por Morte

Publicado em: 04/01/2025 CivelConstitucional Familia Sucessão

Ação judicial proposta por M. F. de S. L. contra o Espólio de J. A. de S., visando o reconhecimento de união estável post mortem. A autora busca a comprovação da convivência pública, contínua e duradoura com o falecido, mesmo estando separada de fato de seu ex-marido, para fins de obtenção do benefício previdenciário de pensão por morte. A petição fundamenta-se na Constituição Federal, no Código Civil Brasileiro e na jurisprudência consolidada sobre o tema. Inclui pedidos de citação do espólio, produção de provas e condenação em custas processuais e honorários advocatícios.

Acessar

Modelo de Contestação de Reconhecimento de União Estável Post Mortem

Modelo de Contestação de Reconhecimento de União Estável Post Mortem

Publicado em: 24/09/2024 CivelConstitucional Familia Sucessão

Modelo de contestação em ação de reconhecimento de união estável post mortem, onde a autora alega convivência com o falecido, sem filhos e sem provas públicas suficientes. A peça processual refuta as alegações, com base na ausência de evidências claras e outros argumentos jurídicos. Inclui fundamentação legal e constitucional, defesas possíveis e os princípios que regem o reconhecimento de união estável.

Acessar

Você está prestes a dar um passo crucial para aperfeiçoar a sua prática jurídica! Bem-vindo ao LegJur, seu recurso confiável para o universo do Direito.

Ao adquirir a assinatura do nosso site, você obtém acesso a um repositório completo de modelos de petição. Preparados por especialistas jurídicos com vasta experiência na área, nossos modelos abrangem uma ampla gama de situações legais, permitindo que você tenha uma base sólida para elaborar suas próprias petições, economizando tempo e garantindo a excelência técnica.

Mas a LegJur oferece muito mais do que isso! Com a sua assinatura, você também terá acesso a uma biblioteca abrangente de eBooks jurídicos, conteúdo atualizado de legislação, jurisprudência cuidadosamente selecionada, artigos jurídicos de alto nível e provas anteriores do Exame da Ordem. É tudo o que você precisa para se manter atualizado e preparado na sua carreira jurídica.

Na LegJur, temos o objetivo de fornecer as ferramentas essenciais para estudantes e profissionais do Direito. Quer você esteja se preparando para um processo, estudando para um concurso ou apenas buscando expandir seu conhecimento jurídico, a LegJur é a sua parceira confiável.

Investir na assinatura LegJur é investir na sua carreira, no seu futuro e no seu sucesso. Junte-se a nós e veja por que a LegJur é uma ferramenta indispensável no mundo jurídico.

Clique agora para fazer a sua assinatura e revolucione a maneira como você lida com o Direito. LegJur: seu parceiro para uma carreira jurídica brilhante.

Assine já e tenha acesso imediato a todo o conteúdo
Veja aqui o que o legjur pode lhe oferecer

Assinatura Mensal

Assine o LegJur e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos! Cancele a qualquer hora.

R$ 29,90

À vista

1 mês

Acesse o LegJur por 1 mês e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 39,90

Parcele em até 3x sem juros

3 meses

Equilave a R$ 39,96 por mês

Acesse o LegJur por 3 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 119,90

Parcele em até 6x sem juros

6 meses

Equilave a R$ 32,48 por mês

Acesse o LegJur por 6 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 194,90

Parcele em até 6x sem juros

12 meses + 2 meses de Brinde

Equilave a R$ 24,90 por mês

Acesse o LegJur por 1 ano e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 349,90

Parcele em até 10x sem juros

A cópia de conteúdo desta área está desabilitada, para copiar o conteúdo você deve ser assinante do site.