Modelo de Contestação com Reconvenção em Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável
Publicado em: 25/11/2024 FamiliaExcelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ____ Vara de Família da Comarca de [localidade]
CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
Processo nº: [número do processo]
Requerente: S. M. C.
Requerido/Reconvindo: J. A. L.
Valor da Causa: R$ [valor]
I. DAS PARTES
Requerido/Reconvindo: J. A. L., brasileiro, [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o nº [número do CPF], residente e domiciliado na [endereço completo], com endereço eletrônico [e-mail do Reconvindo].
Requerente: S. M. C., brasileira, [estado civil], [profissão], inscrita no CPF sob o nº [número do CPF], residente e domiciliada na [endereço completo], com endereço eletrônico [e-mail da Requerente].
II. DA CONTESTAÇÃO
O Requerido, por seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO aos termos da Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável movida por S. M. C., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
II.I. DOS FATOS
A Requerente ajuizou a presente ação visando o reconhecimento e dissolução da união estável havida entre as partes, além do pedido de alimentos em favor do filho menor, A. C. L. No entanto, há divergências entre os fatos narrados pela Requerente e a realidade vivenciada pelo casal, que precisam ser esclarecidas para o correto deslinde da lide.
O relacionamento entre as partes, de fato, existiu por aproximadamente [tempo de relação], no entanto, não pode ser caracterizado como uma união estável nos termos do CCB/2002, art. 1.723, pois não houve convivência pública, contínua e duradoura, tampouco o intuito de constituição de família. Durante grande parte do relacionamento, as partes mantiveram uma relação marcada por altos e baixos, com interrupções constantes e falta de comprometimento mútuo em constituir uma família. A convivência entre ambos era instável, e muitas vezes marcada por períodos de afastamento, o que torna inviável o reconhecimento da união estável como pretendido pela Requerente.
Ademais, durante o período de relação, o Requerido sempre contribuiu com o sustento do menor, arcando com despesas relacionadas à saúde, educação e bem-estar, o que demonstra seu comprometimento e responsabilidade, independente de uma decisão judicial. O Requerido realizou pagamentos regulares para cobrir as necessidades do menor, incluindo o custeio de medicamentos, mensalidades escolares e outras despesas essenciais, sempre priorizando o bem-estar da criança. Além disso, o Requerido mantém uma relação próxima e afetiva com o menor, buscando garantir seu pleno desenvolvimento.
II.II. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
O CCB/2002, art. 1.723 define os requisitos para a caracterização da união estável, dentre eles a convivência pública, contínua e com o objetivo de constituição de família. No caso em questão, o relacionamento das partes foi marcado por interrupções e pela ausência de um projeto comum de vida, não preenchendo, portanto, os requisitos necessários para o reconhecimento da união estável. A relação não teve a estabilidade e a continuidade exigidas pela legislação, sendo clara a ausência do elemento de constituição familiar, essencial para configurar uma união estável. A inexistência de um lar comum, o compartilhamento intermitente de responsabilidades e a falta de intenção mútua de formar uma entidade familiar demonstram que a união não atingiu o patamar jurídico de uma união estável.
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