Modelo de Contestação em Ação de Reintegração de Posse: Defesa de Posse Legítima e Impugnação de Alegações de Fraude
Publicado em: 22/07/2024 CivelCONTESTAÇÃO EM AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: [inserir número do processo]
Nome da Ré: R. S. da S. [qualificação completa: estado civil, profissão, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência]
Nome da Autora: A. J. da S. [qualificação completa: estado civil, profissão, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência]
PREÂMBULO
R. S. da S., já devidamente qualificada nos autos da presente Ação de Reintegração de Posse movida por A. J. da S., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, apresentar sua CONTESTAÇÃO, com fulcro no CPC/2015, art. 335 e seguintes, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A Autora, A. J. da S., ajuizou a presente ação de reintegração de posse alegando ter sido esbulhada pela Ré, R. S. da S., no imóvel situado em [endereço completo]. Contudo, a Autora jamais exerceu posse sobre o referido imóvel, tendo manipulado, fraudado e simulado uma suposta posse que teria sido concedida por seu genitor, o qual, por sua vez, não entregou a posse à sua ex-esposa, ora Ré.
O imóvel em questão foi objeto de litígios anteriores envolvendo o ex-marido da Ré, que, antes de falecer, ocultou-se por longo tempo para não ser intimado em ações de despejo. A Ré, por sua vez, sempre exerceu a posse direta e legítima do imóvel, conforme demonstram os documentos probatórios já anexados aos autos.
Portanto, resta evidente que a Autora não possui qualquer direito sobre o imóvel, seja de propriedade, seja de posse, sendo a presente ação desprovida de fundamento jurídico e fático.
DO DIREITO
I - DA AUSÊNCIA DE POSSE DA AUTORA
Nos termos do CPC/2015, art. 561, para que seja concedida a reintegração de posse, é necessário que o autor comprove: (i) sua posse; (ii) o esbulho praticado pelo réu; (iii) a data do esbulho; e (iv) a perda da posse. No presente caso, a Autora não conseguiu demonstrar nenhum desses requisitos, especialmente a posse, que jamais exerceu.
Ademais, a posse alegada pela Autora é fruto de simulação e fraude, conforme demonstram os documentos juntados pela Ré, que comprovam sua propriedade e posse legítima do imóvel.
II - DA LEGITIMIDADE DA POSSE DA RÉ
A Ré, R. S. da S., exerce a posse direta e legítima do imóvel desde [data], conforme comprovam os documentos anexados aos autos, incluindo [descrever os documentos, como escritura, comprovantes de pagamento, etc.]. Tal posse foi exercida de forma contínua, pacífica e com ânimo de dono, nos termos do CCB/2002, art. 1.196.
Além disso, a Autora não apresentou qualquer prova de que tenha exercido posse sobre o imóvel em algum momento, limitando-se a alegações "'>...