Modelo de Contestação em Ação Indenizatória por Acidente de Trânsito com Alegação de Culpa Exclusiva da Vítima
Publicado em: 30/05/2023 CivelProcesso CivilCONTESTAÇÃO
AÇÃO INDENIZATÓRIA
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________.
Processo nº __________
Réu: [Nome do Réu, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Autor: [Nome do Autor, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência].
O Réu, devidamente qualificado nos autos da Ação Indenizatória movida pelo Autor, vem, por meio de seu advogado, com fundamento no CPC/2015, art. 335, apresentar sua CONTESTAÇÃO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor ajuizou a presente ação indenizatória alegando que, em decorrência de acidente de trânsito ocorrido em [data], sofreu danos materiais, morais, estéticos e redução de sua capacidade laborativa, pleiteando, ainda, o pagamento de pensão mensal.
Contudo, a narrativa apresentada pelo Autor não reflete a realidade dos fatos. O acidente ocorreu por culpa exclusiva do Autor, que, ao desrespeitar as normas de trânsito, deu causa ao evento danoso. O Réu, por sua vez, agiu com a devida cautela e não contribuiu para o ocorrido.
Ademais, os valores pleiteados pelo Autor são desproporcionais e carecem de comprovação, não havendo elementos suficientes para embasar os pedidos formulados na inicial.
DO DIREITO
A responsabilidade civil, conforme o CCB/2002, art. 186, exige a presença de três elementos: conduta ilícita, dano e nexo de causalidade. No caso em tela, não há comprovação de que o Réu tenha agido de forma ilícita ou que sua conduta tenha causado os danos alegados pelo Autor.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece, em seu art. 28, que o condutor deve dirigir com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. O Autor, ao desrespeitar essa norma, deu causa ao acidente, configurando culpa exclusiva da vítima, o que exclui a responsabilidade do Réu, nos termos do CCB/2002, art. 945.
No que tange aos danos morais, é necessário que haja comprovação de abalo psicológico significativo, o que não foi demonstrado nos autos. Quanto aos danos materiais, não há provas suficientes que demonstrem os prejuízos alegados. Por fim, a redução da capacidade laborativa deve ser comprovada por meio de perícia médica, o que não foi requerido pelo Autor.
Dout"'>...