Modelo de Contestação em Inventário: Impugnação de Partilha e Inclusão de Bens Omitidos
Publicado em: 12/06/2024 FamiliaCONTESTAÇÃO À INVENTÁRIO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________
Nome do Contestante: __________, brasileiro(a), estado civil __________, profissão __________, portador(a) do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado(a) na __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos do INVENTÁRIO, apresentar a presente
CONTESTAÇÃO
com fulcro nos artigos 627 e seguintes do CPC/2015, em face de __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
O presente instrumento tem como objetivo impugnar a partilha de bens apresentada no inventário em epígrafe, bem como apontar a omissão de bens no rol patrimonial, buscando a correta apuração e divisão do acervo hereditário, em respeito aos princípios da igualdade entre os herdeiros e da boa-fé processual.
DOS FATOS
O inventário em questão foi instaurado com o objetivo de partilhar os bens deixados pelo(a) de cujus, __________, falecido(a) em __________. O inventariante, __________, apresentou o rol de bens e a proposta de partilha, os quais, entretanto, não refletem a totalidade do patrimônio deixado pelo(a) falecido(a).
O contestante identificou a ausência de bens relevantes no inventário, como __________ (descrever os bens omitidos, como imóveis, veículos, contas bancárias, etc.), os quais são de conhecimento de todos os herdeiros e deveriam compor o acervo patrimonial.
Além disso, a proposta de partilha apresentada pelo inventariante não respeita os princípios da igualdade e proporcionalidade, prejudicando o contestante e os demais herdeiros.
DO DIREITO
Nos termos do CPC/2015, art. 618, VII, é dever do inventariante prestar contas de sua administração e apresentar a totalidade dos bens que compõem o acervo hereditário. A omissão de bens no inventário constitui grave violação ao dever de transparência e à boa-fé processual, princípios que regem o processo civil (CPC/2015, art. 5º).
O CCB/2002, art. 422, estabelece que os contratos e as relações jurídicas devem ser regidos pela boa-fé e pela probidade, o que inclui a administração do espólio pelo inventariante. A omissão de bens no inventário configura descumprimento desse dever, ensejando a retificação do rol patrimonial e a responsabilização do inventariante.
Ademais, o CPC/2015, art. 627, determina que a partilha deve ser realizada de forma justa e proporcional, respeitando os direitos de todos os herdeiros. A proposta apresentada pelo inventariante, ao desconsiderar bens relevantes e propor uma divisão desigual, viola esse dispositivo legal.
JURISPRUDÊNCIAS
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