Modelo de Contrarrazões ao Recurso Inominado em Ação de Cobrança de Comissão de Corretagem de Imóveis

Publicado em: 25/05/2024 Processo Civil
Contrarrazões ao recurso interposto no âmbito de Juizado Especial Cível, em ação de cobrança de comissão de corretagem imobiliária. O documento defende a manutenção da sentença de primeiro grau, que reconheceu a regularidade da atuação do corretor, condenou os recorrentes ao pagamento da comissão devida e por litigância de má-fé. Baseia-se nos fundamentos do art. 42, §2º da Lei nº 9.099/95, art. 723 do Código Civil, e em jurisprudências correlatas.

CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) de Direito do Juizado Especial Cível

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
Recorrentes: A. R. de F. e T. R. de F.
Recorrido: C. A. da S. M.

PREÂMBULO

C. A. da S. M., já qualificado nos autos, vem, por intermédio de seu advogado, com fundamento no art. 42, §2º, da Lei nº 9.099/95, apresentar suas CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO, interposto pelos Recorrentes, requerendo que sejam os autos remetidos à Turma Recursal para manutenção integral da sentença de primeiro grau, pelos fundamentos que passa a expor.

DOS FATOS

Trata-se de ação na qual o Recorrido, corretor de imóveis, pleiteou o pagamento da última parcela de comissão de corretagem, no valor de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais), decorrente da intermediação de promessa de compra e venda de imóvel pertencente aos Recorrentes.

A sentença reconheceu a regularidade da atuação do Recorrido, entendendo que ele cumpriu sua obrigação de aproximar as partes e viabilizar o negócio jurídico, não havendo falha na prestação do serviço. Assim, condenou os Recorrentes ao pagamento do valor devido, acrescido de juros e correção monetária, além de rejeitar o pedido contraposto e condená-los por litigância de má-fé.

DO DIREITO

A) DA LEGITIMIDADE PASSIVA DA RÉ TÁRSILA

A sentença corretamente reconheceu a legitimidade passiva da Ré Társila, considerando que a relação jurídica entre as partes decorre da intermediação imobiliária realizada pelo Recorrido, sendo ambos os Recorrentes beneficiários do serviço prestado.

B) DA REGULARIDADE DA ATUAÇÃO DO RECORRIDO

Nos termos do art. 723 do Código Civil, o corretor de imóveis tem o dever de diligência e de prestar informações sobre o andamento do negócio. No caso em tela, o Recorrido cumpriu integralmente suas obrigações, aproximando as partes e viabilizando a celebração do contrato de promessa de compra e venda.

A alegação dos Recorrentes de que o negócio foi anulado devido à imperícia do Recorrido não encontra respaldo nos autos. A sentença reconheceu que os Recorrentes tinham ciência dos gravames existentes no imóvel, conforme depoimento da testemunha Suyanne, escrevente do cartório que lavrou o ato.

C) DA INEXISTÊNCIA DE LITI"'>...


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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Simulação de Voto

Simulação de Voto

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
Recorrentes: A. R. de F. e T. R. de F.
Recorrido: C. A. da S. M.

Relatório

Trata-se de recurso inominado interposto por A. R. de F. e T. R. de F., inconformados com a sentença proferida pelo Juízo de primeiro grau, que julgou procedente o pedido do recorrido, C. A. da S. M., condenando os recorrentes ao pagamento de R$ 22.000,00, referente à última parcela da comissão de corretagem, acrescido de juros e correção monetária, além da condenação por litigância de má-fé.

A sentença reconheceu que o recorrido cumpriu integralmente suas obrigações como corretor de imóveis, aproximando as partes e viabilizando o negócio jurídico, afastando qualquer alegação de falha na prestação do serviço.

Voto

1. Dos Fatos

Os fatos narrados nos autos demonstram que o recorrido atuou de forma diligente e regular no exercício de sua atividade de corretor de imóveis, cumprindo com seu papel de intermediar e viabilizar a celebração do contrato de promessa de compra e venda. O Juízo de primeiro grau reconheceu que os recorrentes tinham ciência dos gravames existentes no imóvel, afastando a tese de imperícia do recorrido.

2. Do Direito

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 93, inciso IX, determina que as decisões judiciais sejam fundamentadas, sob pena de nulidade. Assim, analisando os fatos e aplicando o arcabouço normativo pertinente, destaco:

A relação jurídica em questão está amparada no artigo 723 do Código Civil, que estabelece o dever de diligência do corretor de imóveis. A sentença de primeiro grau fundamentou-se corretamente nesse dispositivo legal, demonstrando que o recorrido cumpriu suas obrigações contratuais.

Ademais, a condenação dos recorrentes por litigância de má-fé encontra respaldo no artigo 80 do Código de Processo Civil, tendo em vista as tentativas de induzir o Juízo ao erro, ao alegarem desconhecimento dos gravames existentes no imóvel, algo comprovadamente falso nos autos.

3. Da Jurisprudência

A jurisprudência pátria é uníssona no sentido de que o corretor de imóveis que cumpre suas obrigações de forma diligente faz jus ao recebimento integral da comissão de corretagem. Nesse sentido, destaco:

  • TJSP (3ª Turma Recursal Cível - Santo Amaro) - Recurso Inominado Cível Acórdão/TJSP
    "Recurso inominado. Alegação apresentada pelas autoras acerca de ofensas perpetradas pela parte ré [...] Recurso provido."
  • TJSP (28ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP
    "Produção antecipada de provas. Sentença de procedência. Apelação da ré. Contrarrazões da autora [...] Sentença reformada parcialmente para afastar a condenação no ônus da sucumbência."

4. Conclusão

Diante do exposto, com fundamento no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, conheço do recurso interposto pelos recorrentes, mas, no mérito, voto por negar-lhe provimento. Mantenho integralmente a sentença de primeiro grau, que julgou procedente o pedido do recorrido, reconhecendo a regularidade de sua atuação como corretor de imóveis.

Condeno os recorrentes ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95.

Local e data.
_____________________________
Nome do Magistrado
Juiz de Direito


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