Modelo de Contrarrazões em Agravo de Instrumento: Defesa Contra Pedido de Reintegração de Posse e Análise Jurídica de Posse em Conformidade com o CPC/2015
Publicado em: 31/03/2024 Processo CivilCONTRARRAZÕES EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROCESSO Nº [INSERIR NÚMERO]
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Relator da [INSERIR CÂMARA] do Tribunal de Justiça do Estado de [INSERIR ESTADO].
[NOME COMPLETO DO AGRAVADO], [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o nº [INSERIR], residente e domiciliado em [INSERIR ENDEREÇO COMPLETO], com endereço eletrônico [INSERIR E-MAIL], por meio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTRARRAZÕES EM AGRAVO DE INSTRUMENTO, nos autos do processo em epígrafe, interposto por [NOME COMPLETO DO AGRAVANTE], pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
Trata-se de agravo de instrumento interposto por [NOME DO AGRAVANTE], que visa reformar a decisão proferida pelo Juízo de primeiro grau, a qual indeferiu o pedido de reintegração de posse formulado pelo agravante. O agravante alega que é legítimo possuidor do imóvel situado em [INSERIR ENDEREÇO], sustentando que o agravado teria invadido o bem de forma irregular.
Contudo, a decisão agravada encontra-se em perfeita consonância com os fatos e o direito aplicável, uma vez que o agravante não demonstrou os requisitos necessários para a concessão da medida liminar de reintegração de posse, conforme será demonstrado a seguir.
DO DIREITO
A reintegração de posse é regulada pelos artigos 560 e seguintes do CPC/2015, que exigem a comprovação dos seguintes requisitos: (i) a posse do agravante; (ii) a turbação ou o esbulho praticado pelo agravado; (iii) a data do esbulho; e (iv) a perda da posse. No caso em tela, o agravante não conseguiu demonstrar, de forma inequívoca, a presença desses elementos.
O artigo 561 do CPC/2015 estabelece que o autor da ação possessória deve provar a sua posse e o esbulho praticado pelo réu. No entanto, o agravante não apresentou documentos ou provas que comprovem a sua posse legítima sobre o imóvel, tampouco demonstrou que o agravado teria praticado esbulho possessório.
Ademais, o princípio da função social da posse, previsto no CCB/2002, art. 1.228, §1º, deve ser observado, especialmente em casos que envolvem imóveis destinados à moradia. O agravado exerce a posse do imóvel de forma mansa "'>...