Modelo de Contrato de Prestação de Serviços Jurídicos para Ação Declaratória de Nulidade de Contrato de Cartão de Crédito Consignável

Publicado em: 29/04/2024 Consumidor
Este documento apresenta um modelo de contrato detalhado para a prestação de serviços jurídicos, com foco na propositura de uma ação declaratória de nulidade de contrato de cartão de crédito consignável (RCC). O contrato abrange a solicitação de inexistência de débito, devolução em dobro de valores descontados indevidamente, indenização por danos morais e o cancelamento imediato de descontos em folha de pagamento. Inclui fundamentos jurídicos baseados na CF/88, Código Civil e Código de Defesa do Consumidor, além de cláusulas sobre direitos, obrigações, honorários advocatícios, rescisão e foro.
Segue o modelo de contrato solicitado, estruturado em HTML:

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS

CONTRATANTE: A. J. dos S., brasileiro, aposentado e pensionista pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, residente e domiciliado na cidade de [Cidade], estado de [Estado], inscrito no CPF sob o nº [CPF].

CONTRATADO: Escritório de Advocacia [Nome do Escritório], inscrito no CNPJ sob o nº [CNPJ], com sede em [Endereço], doravante denominado ADVOGADO.

PREÂMBULO

O presente contrato tem como objeto a prestação de serviços jurídicos especializados, consistindo na propositura de Ação Declaratória de Nulidade de Contrato de Cartão de Crédito com Reserva de Cartão Consignável (RCC), Inexistência de Débito, Cumulada com Pedido de Tutela de Urgência Antecipada, Restituição de Valores em Dobro e Indenização por Dano Moral, conforme os fatos narrados abaixo.

OBJETO

O presente contrato tem como objeto a prestação de serviços jurídicos para defesa dos interesses do CONTRATANTE em relação aos descontos indevidos realizados em sua folha de pagamento, decorrentes de contrato de cartão de crédito consignável (RCC) do qual o CONTRATANTE alega total desconhecimento, solicitando:

  • A declaração de nulidade do contrato de cartão de crédito com reserva de cartão consignado;
  • A declaração de inexistência de débito;
  • A devolução em dobro dos valores descontados indevidamente, com correção monetária;
  • Indenização por danos morais;
  • O cancelamento imediato dos descontos designados como “268 Consignação - cartão”.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A presente ação será fundamentada nos seguintes dispositivos legais:

  • CF/88, art. 5º, incisos XXXII e XXXV: Garantia do consumidor e o direito de acesso ao Judiciário;
  • CCB/2002, art. 876 e art. 884: Enriquecimento sem causa e repetição do indébito;
  • CCB/2002, art. 927: Obrigação de indenizar por ato ilícito;
  • Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990): Proteção dos direitos do consumidor contra práticas abusivas;
  • CPC/2015, art. 300: Concessão de tutela de urgência diante de evidências de irregularidades.

DIREITOS E OBRIGAÇÕES

Cláusula 1ª - Obrigações do Contratante

1.1. Fornecer ao ADVOGADO todas as informações e documentos necessários para o cumprimento do objeto deste contrato.<"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue abaixo a simulação de um voto de magistrado em formato HTML, conforme solicitado:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de recurso interposto pelo CONTRATANTE, Sr. A. J. dos S., contra a decisão que julgou improcedente a ação declaratória de nulidade de contrato de cartão de crédito consignável (RCC), cumulada com a declaração de inexistência de débito, restituição de valores em dobro e indenização por danos morais. O CONTRATANTE alega desconhecimento do contrato e pleiteia o cancelamento imediato dos descontos realizados em sua folha de pagamento, bem como a reparação dos danos advindos da irregularidade.

A decisão recorrida entendeu pela validade do contrato firmado, afirmando a inexistência de vícios que maculassem o consentimento do autor. O CONTRATANTE, por sua vez, insiste na tese de que jamais contratou ou utilizou o referido cartão de crédito, não havendo relação jurídica entre ele e a ré.

Fundamentação

Inicialmente, cumpre destacar que o art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988 estabelece a obrigatoriedade de fundamentação de todas as decisões judiciais, como garantia de transparência e respeito ao devido processo legal.

No caso em análise, é necessário confrontar os fatos alegados com as provas apresentadas, à luz dos princípios constitucionais e das normas infraconstitucionais aplicáveis. O CONTRATANTE sustenta que jamais firmou contrato de cartão de crédito consignado com a instituição financeira ré, sendo, portanto, inexistente a relação jurídica que embasa os descontos efetivados em sua folha de pagamento.

A Constituição Federal, em seu art. 5º, incisos XXXII e XXXV, assegura a proteção do consumidor contra práticas abusivas e o acesso à jurisdição para a defesa de seus direitos. Ademais, o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) é claro ao estabelecer a inversão do ônus da prova em favor do consumidor, conforme dispõe o art. 6º, inciso VIII, sempre que verossímil a alegação ou hipossuficiente a parte autora.

No âmbito do Código Civil (Lei nº 10.406/2002), os arts. 876 e 884 determinam a devolução de valores indevidamente recebidos, enquanto o art. 927 prevê a obrigação de indenizar por ato ilícito. Ainda, o art. 927 do mesmo diploma legal impõe a reparação quando configurado o dano moral.

Quanto à tutela de urgência, o art. 300 do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) estabelece que é cabível sua concessão quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

A análise dos autos revela a ausência de comprovação de que o CONTRATANTE tenha efetivamente contratado o cartão de crédito consignado. A ré, por sua vez, limitou-se a apresentar documentos genéricos, sem assinatura do autor ou qualquer outro indício que demonstre a celebração do negócio jurídico. Tal fato, aliado à hipossuficiência do consumidor, reforça a verossimilhança da alegação de inexistência do contrato.

Ademais, os descontos realizados na folha de pagamento do CONTRATANTE, sem sua anuência, configuram enriquecimento sem causa por parte da instituição financeira, violando o disposto no art. 884 do Código Civil. Quanto ao dano moral, entendo que a prática abusiva perpetrada pela ré ultrapassa o mero aborrecimento, afetando a dignidade do consumidor, que teve seus rendimentos comprometidos de forma indevida.

Assim, é de rigor a procedência do pedido para declarar a nulidade do contrato de cartão de crédito consignado, determinar a cessação imediata dos descontos em folha, condenar a ré à restituição em dobro dos valores indevidamente descontados, bem como ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Dispositivo

Ante o exposto, voto por dar provimento ao recurso interposto pelo CONTRATANTE, para reformar a sentença de primeiro grau e julgar procedentes os pedidos formulados na inicial, nos seguintes termos:

  • Declarar a nulidade do contrato de cartão de crédito consignado;
  • Determinar o cancelamento imediato dos descontos designados como "268 Consignação - cartão";
  • Condenar a ré à restituição em dobro dos valores descontados indevidamente, com correção monetária e juros de mora a partir da citação;
  • Condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais, fixada em R$ 10.000,00 (dez mil reais);
  • Condenar a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação.

É como voto.

[Local], [Data]

_________________________________________
Juiz de Direito

### Explicação do Voto: 1. Estrutura do Julgamento: O voto contém as seções típicas de um julgamento: Relatório, Fundamentação e Dispositivo. 2. Fundamentação Legal: O voto é baseado nos dispositivos constitucionais e legais mencionados no documento inicial (CF/88, CDC, CC e CPC). 3. Decisão: O magistrado decide pela procedência do pedido, concedendo todos os pleitos do CONTRATANTE. 4. Linguagem Técnica e Clara: O texto segue uma linguagem formal e técnica, respeitando o estilo de decisões judiciais. Se precisar de ajustes ou complementações, estou à disposição!

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Publicado em: 21/02/2025 Consumidor

Petição inicial de ação declaratória de nulidade de contrato com Reserva de Margem Consignável (RMC), proposta por aposentada do INSS, alegando vício de consentimento devido à ausência de informações claras e adequadas sobre o contrato. O documento fundamenta a nulidade do contrato com base no Código de Defesa do Consumidor e no Código Civil, requerendo a devolução em dobro de valores descontados indevidamente, indenização por danos morais, e a condenação da instituição financeira ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

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Publicado em: 17/12/2023 Consumidor

Petição inicial que busca a nulidade de contrato de cartão de crédito consignado com Reserva de Margem Consignável (RMC), alegando falta de informações claras e práticas abusivas por parte do Banco XYZ S.A. O requerente, aposentado e beneficiário do INSS, solicita a cessação de descontos no benefício previdenciário, a restituição de valores pagos indevidamente, e indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00. A fundamentação jurídica é embasada no Código de Defesa do Consumidor (arts. 30, 31, 39 e 46), além de jurisprudências relevantes. A ação também pleiteia tutela de urgência e audiência de conciliação.

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Publicado em: 19/11/2024 Consumidor

Esta ação visa encerrar a cobrança abusiva e indevida de valores referentes à Reserva de Margem Consignável (RMC) no benefício previdenciário do autor, um idoso de 76 anos que depende dessa renda para sua subsistência. Além do encerramento da cobrança, pleiteia-se a devolução em dobro dos valores descontados, com base na ausência de informação adequada e na prática abusiva do banco réu. A petição aborda o direito do consumidor à informação clara, a boa-fé objetiva e a dignidade da pessoa humana, buscando assegurar a subsistência do autor e coibir abusos praticados por instituições financeiras.

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