Modelo de Defesa Preliminar em Caso de Denúncia por Estupro de Vulnerável com Pedido de Arquivamento ou Absolvição Sumária
Publicado em: 25/09/2024 Direito Penal Processo PenalDEFESA PRELIMINAR
PROCESSO Nº [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA [INSERIR VARA COMPETENTE]
Réu: [NOME COMPLETO DO RÉU, QUALIFICAÇÃO COMPLETA, CPF, ENDEREÇO ELETRÔNICO, RESIDÊNCIA].
Advogado: [NOME COMPLETO DO ADVOGADO, OAB/UF, ENDEREÇO ELETRÔNICO].
[NOME COMPLETO DO RÉU], já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 396-A, apresentar sua DEFESA PRELIMINAR, nos termos que seguem.
PREÂMBULO
O réu foi denunciado pela suposta prática do crime de estupro, tipificado no CP, art. 213, combinado com o CP, art. 226, II, e agravado pelo disposto no CP, art. 61, II, "h". Contudo, a presente defesa preliminar visa demonstrar a ausência de elementos probatórios suficientes para a instauração da ação penal, bem como a necessidade de absolvição sumária, nos termos do CPP, art. 397.
DOS FATOS
Segundo a denúncia, o réu teria praticado atos libidinosos contra a vítima [NOME DA VÍTIMA], menor de 14 anos, em circunstâncias que configurariam o crime de estupro de vulnerável. A acusação baseia-se, essencialmente, nos depoimentos da vítima e de testemunhas, sem a devida comprovação material dos fatos narrados.
O réu nega veementemente as acusações, afirmando que os fatos narrados não ocorreram e que não há qualquer elemento probatório que sustente a denúncia. Ademais, a narrativa apresentada pela acusação carece de consistência e apresenta contradições que comprometem sua credibilidade.
DO DIREITO
A presente defesa preliminar fundamenta-se nos seguintes argumentos jurídicos:
1. DA FRAGILIDADE PROBATÓRIA
Conforme entendimento consolidado, o crime de estupro é considerado um delito de natureza não transeunte, ou seja, deixa vestígios que podem ser comprovados por meio de exame pericial, nos termos do CPP, art. 158. No caso em tela, não há qualquer prova técnica que corrobore a versão apresentada pela vítima, sendo insuficiente, por si só, a palavra da ofendida para sustentar a denúncia.
2. DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
O princípio da presunção de inocência, consagrado no CF/88, art. 5º, LVII, estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença "'>...