Modelo de Embargos à Execução em Ação de Cobrança de Despesas Condominiais com Revisão de Valores Quitados
Publicado em: 03/03/2025 CivelProcesso Civil Direito ImobiliárioEMBARGOS À EXECUÇÃO
PREÂMBULO
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
A. J. dos S., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 914, propor os presentes
EMBARGOS À EXECUÇÃO
em face de Condomínio Residencial __________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
Trata-se de ação de execução de título extrajudicial, referente a despesas condominiais, no valor de R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais). Contudo, o embargante já realizou o pagamento de grande parte das dívidas junto aos escritórios anteriores responsáveis pela cobrança, conforme comprovantes de quitação anexados. Restam pendentes apenas alguns meses do ano de 2021, os quais estão sendo discutidos nesta ação.
O embargante foi surpreendido com a presente execução, que desconsidera os pagamentos já efetuados, gerando cobrança indevida e causando prejuízo financeiro e moral. Assim, busca-se a revisão do montante executado, com a exclusão dos valores já quitados.
DO DIREITO
A presente execução é fundada em título extrajudicial, qual seja, despesas condominiais, que, nos termos do CPC/2015, art. 784, X, possuem natureza executiva. Contudo, a execução deve observar os princípios da certeza, liquidez e exigibilidade, conforme determina o CPC/2015, art. 783.
No caso em tela, o valor executado não é exigível na totalidade, pois parte da dívida já foi quitada, conforme demonstram os documentos de quitação anexados. A cobrança de valores já pagos viola o princípio da boa-fé objetiva, previsto no CCB/2002, art. 422, e configura e"'>...