Modelo de Embargos de Terceiros para Defesa de Posse e Direitos Patrimoniais de Compradores de Lotes em Condomínio

Publicado em: 17/06/2024 Civel
Embargos de terceiros apresentados por compradores de lotes em condomínio, com fundamento no CPC/2015, art. 674 e seguintes, visando proteger sua posse mansa e pacífica, adquirida de boa-fé, contra a turbação e esbulho decorrentes de alienação posterior da área do condomínio a terceiro sem anuência dos embargantes. O documento detalha os fundamentos jurídicos, como a proteção possessória e patrimonial prevista no Código Civil de 2002 e na Constituição Federal, além de apresentar pedidos liminares, citação do embargado e confirmação da posse em favor dos embargantes.

EMBARGOS DE TERCEIROS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]

Processo nº: [inserir número do processo]

Embargante: [Nomes dos compradores dos lotes, conforme qualificação abaixo]

Embargado: [Nome do novo proprietário, conforme qualificação abaixo]

PREÂMBULO

[NOMES COMPLETOS DOS EMBARGANTES], brasileiros, [estado civil], [profissão], portadores do CPF [números], residentes e domiciliados em [endereço completo], vêm, por meio de seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional em [endereço do advogado], onde recebem intimações, propor os presentes EMBARGOS DE TERCEIROS, com fundamento no CPC/2015, art. 674 e seguintes, em face de [NOME COMPLETO DO EMBARGADO], brasileiro, [estado civil], [profissão], portador do CPF [números], residente e domiciliado em [endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

Os embargantes adquiriram, de boa-fé, lotes situados no condomínio denominado [nome do condomínio], localizado em [endereço completo], por meio de contratos de compra e venda firmados em [data]. Desde então, vêm exercendo a posse mansa, pacífica e ininterrupta sobre os referidos lotes, realizando benfeitorias e utilizando-os para fins residenciais e/ou comerciais.

Ocorre que, recentemente, os embargantes foram surpreendidos com a notícia de que o antigo proprietário da área do condomínio, [nome do antigo proprietário], alienou a totalidade da área para o embargado, [nome do novo proprietário], sem qualquer ciência ou anuência dos adquirentes dos lotes.

Em decorrência dessa alienação, o embargado passou a questionar a posse dos embargantes sobre os lotes adquiridos, ameaçando a integridade de seus direitos possessórios e patrimoniais.

Diante dessa situação, os embargantes vêm a juízo para proteger sua posse e seus direitos, utilizando-se do remédio processual adequado, qual seja, os embargos de terceiros.

DO DIREITO

Os embargos de terceiros são o instrumento processual adequado para proteger a posse ou a propriedade de quem, não sendo parte no processo, sofre turbação ou esbulho em decorrência de ato judicial, conforme dispõe o CPC/2015, art. 674.

No caso em tela, os embargantes não foram parte na relação jurídica que culminou na alienação da área do condomínio ao embargado. Assim, qualquer ato que venha a comprometer a posse dos embargantes sobre os lotes adquiridos configura turbação ou esbulho, legitimando a propositura dos presentes embargos.

...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue, abaixo, a simulação de voto do magistrado elaborada em formato HTML, com base no documento jurídico fornecido:

Simulação de Voto

VOTO DO MAGISTRADO

Trago à apreciação desta egrégia instância o pedido formulado pelos embargantes, por meio dos presentes Embargos de Terceiros, pretendendo a proteção de sua posse sobre os lotes situados no condomínio denominado [nome do condomínio], adquiridos de boa-fé por meio de contratos de compra e venda firmados em [data].

DOS FATOS

Conforme relatado, os embargantes exercem posse mansa, pacífica e ininterrupta sobre os lotes adquiridos, realizando benfeitorias e utilizando-os para fins residenciais e/ou comerciais. Entretanto, foram surpreendidos com a notícia de que o antigo proprietário alienou a totalidade da área do condomínio ao embargado, sem que houvesse ciência ou anuência por parte dos adquirentes dos lotes.

Tal alienação gerou questionamentos acerca da posse exercida pelos embargantes, bem como ameaças aos seus direitos possessórios, o que motivou a propositura dos presentes embargos de terceiros.

DO DIREITO

Os embargos de terceiros são previstos no artigo 674 do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015) como o meio adequado para proteger a posse ou a propriedade de quem, não sendo parte no processo, sofre turbação ou esbulho em decorrência de ato judicial.

No caso em tela, verifica-se que os embargantes, adquirentes de boa-fé, não participaram da relação jurídica que culminou na alienação da área ao embargado, e que a posse por eles exercida é amparada pelo artigo 1.210 do Código Civil Brasileiro, que assegura ao possuidor o direito de ser mantido na posse em caso de turbação ou reintegrado em caso de esbulho.

Ademais, o princípio da segurança jurídica, consagrado no artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal de 1988, protege os direitos adquiridos pelos embargantes, especialmente em razão da validade e eficácia dos contratos de compra e venda firmados.

DA ANÁLISE

Diante do exposto, há elementos suficientes para reconhecer que os embargantes exercem posse legítima e protegida sobre os lotes adquiridos. A alienação posterior da área do condomínio não pode, de forma alguma, prejudicar os direitos adquiridos pelos embargantes, que agiram de boa-fé e com base em contratos válidos.

Resta demonstrada, ainda, a verossimilhança das alegações dos embargantes, bem como o risco de dano irreparável ou de difícil reparação, caso não seja concedida a medida liminar requerida para suspender quaisquer atos que comprometam a posse sobre os lotes.

DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, conheço dos embargos de terceiros, com fundamento no artigo 674 do CPC/2015, e, no mérito, JULGO PROCEDENTE o pedido dos embargantes para:

  • Confirmar a posse dos embargantes sobre os lotes adquiridos no condomínio denominado [nome do condomínio];
  • Determinar a suspensão de quaisquer atos que comprometam a posse dos embargantes sobre os referidos lotes;
  • Condenar o embargado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do artigo 85 do CPC/2015.

É como voto.

[Localidade], [data].

Magistrado: [Nome do Magistrado]

Esse texto segue uma estrutura HTML organizada, com títulos e parágrafos que facilitam a leitura e compreensão do voto do magistrado. A fundamentação é baseada na interpretação hermenêutica do direito e dos fatos apresentados no documento jurídico fornecido.

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