Modelo de Impugnação à Contestação em Reclamação Trabalhista: Assédio Moral e Discriminação no Ambiente de Trabalho

Publicado em: 19/12/2024 Advogado Trabalhista Processo do Trabalho
Modelo de impugnação à contestação apresentada em reclamação trabalhista, envolvendo alegações de assédio moral e discriminação contra o reclamante. O documento apresenta refutação às defesas da reclamada, fundamentação jurídica com base na Constituição Federal, CLT, jurisprudências e convenções internacionais, além de reiterar os pedidos de indenização por danos morais e demais pleitos constantes na exordial.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ___ VARA DO TRABALHO DE ___

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]

Reclamante: M. R. P. da S.
Reclamada: Brasilig Transportes e Serviços EIRELI

IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO

M. R. P. da S., já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319, apresentar a presente IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

PREÂMBULO

A presente impugnação visa refutar as alegações apresentadas pela reclamada em sua contestação, reiterando todos os argumentos e pedidos constantes na exordial, especialmente no que tange ao assédio moral sofrido pelo reclamante, bem como à responsabilidade da reclamada em promover um ambiente de trabalho saudável e livre de discriminação.

DOS FATOS

O reclamante laborou para a reclamada no período de 26/08/2024 a 16/11/2024, exercendo a função de ajudante. Durante esse período, foi vítima de assédio moral no ambiente de trabalho, com episódios de discriminação relacionados à sua orientação sexual. Tais práticas violaram sua dignidade e integridade emocional, culminando em sua dispensa sem justa causa.

A reclamada, em sua contestação, nega as acusações e alega promover um ambiente de trabalho saudável, apresentando documentos e vídeos que, supostamente, demonstrariam seu compromisso com a qualidade de vida dos colaboradores. Contudo, tais alegações não encontram respaldo nos fatos narrados e nas provas apresentadas pelo reclamante.

DO DIREITO

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 1º, III, consagra a dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado Democrático de Direito, sendo dever de todos os empregadores zelar por um ambiente de trabalho hígido e livre de discriminação (CF/88, art. 7º, XXII). Além disso, a CLT, art. 223-B e CLT, art. 223-C, estabelece a responsabilidade do empregador em reparar danos morais decorrentes de práticas abusivas no ambiente laboral.

No caso em tela, restou demonstrado que o reclamante foi submetido a um ambiente de trabalho hostil, marcado por práticas discriminatórias e assédio moral. A reclamada, ao nã"'>...

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Informações complementares

Aqui está a simulação de um voto do magistrado, desenvolvida em formato HTML, com base no documento jurídico apresentado. O voto está fundamentado na Constituição Federal de 1988, interpretando os fatos e o direito.

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de ação trabalhista proposta por M. R. P. da S. em face de Brasilig Transportes e Serviços EIRELI, objetivando o reconhecimento de assédio moral no ambiente de trabalho, bem como a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais.

O reclamante alega que sofreu discriminação no ambiente laboral, especialmente por sua orientação sexual, e apresentou provas testemunhais e documentais que corroboram sua narrativa. A reclamada, por sua vez, nega as práticas de assédio e alega promover um ambiente de trabalho saudável e inclusivo.

Voto

1. Dos Fatos e do Direito

Após análise detida dos autos, verifico que restou demonstrado o assédio moral alegado pelo reclamante. A prova testemunhal e documental apresentada é robusta e suficiente para comprovar que o ambiente laboral era marcado por práticas discriminatórias, violando a dignidade e integridade emocional do trabalhador.

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 1º, III, consagra a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito. Ademais, o art. 7º, XXII, da CF/88, assegura aos trabalhadores o direito a um ambiente de trabalho saudável e seguro. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seus arts. 223-B e 223-C, reforça a responsabilidade do empregador em reparar danos morais decorrentes de práticas abusivas no ambiente de trabalho.

A reclamada, ao não adotar medidas efetivas para coibir as práticas de assédio moral relatadas, violou seu dever de proporcionar um ambiente de trabalho hígido, em consonância com a Convenção 155 da OIT e os princípios da Agenda 2030 da ONU.

2. Da Jurisprudência

A jurisprudência consolidada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) reforça a necessidade de proteção ao trabalhador contra práticas de assédio moral. Citam-se, a título exemplificativo:

  • TST (7ª Turma) - AIRR 21056-50.2019.5.04.0014: Reconheceu a responsabilidade solidária do tomador de serviços em casos de assédio moral, com base na prova indiciária e no depoimento da vítima.
  • TST (3ª Turma) - Ag-AIRR 101119-75.2018.5.01.0048: Condenou o empregador ao pagamento de indenização por danos morais, observando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

3. Da Decisão

Diante do exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, voto por dar procedência ao pedido, reconhecendo a prática de assédio moral no ambiente de trabalho e condenando a reclamada, Brasilig Transportes e Serviços EIRELI, ao pagamento de indenização por danos morais ao reclamante, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), corrigidos monetariamente a partir da data da sentença.

Condeno, ainda, a reclamada ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, nos termos do art. 85 do CPC/2015, fixados em 10% sobre o valor da condenação.

Dispositivo

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a reclamação trabalhista proposta por M. R. P. da S., para:

  1. Determinar o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), corrigidos monetariamente;
  2. Condenar a reclamada ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 10% sobre o valor da condenação;
  3. Determinar a expedição de alvará judicial para levantamento dos valores em favor do reclamante, após o trânsito em julgado da decisão.

Determino o cumprimento da sentença nos termos da legislação em vigor.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Local], [Data].

____________________________
[Nome do Magistrado]
Juiz(a) do Trabalho


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