Modelo de Impugnação à Execução: Desconstituição de Penhora Indevida em Conta Corrente por Ilegitimidade do Impugnante
Publicado em: 30/07/2024 FamiliaEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
Nome do Impugnante: [NOME COMPLETO DO IMPUGNANTE], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [NÚMERO], residente e domiciliado em [ENDEREÇO COMPLETO], endereço eletrônico [E-MAIL].
Nome do Exequente: [NOME COMPLETO DO EXEQUENTE], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [NÚMERO], residente e domiciliado em [ENDEREÇO COMPLETO], endereço eletrônico [E-MAIL].
IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO
[NOME DO IMPUGNANTE], devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional indicado no rodapé desta petição, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 525, apresentar IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
PREÂMBULO
A presente impugnação objetiva a desconstituição da penhora realizada em conta corrente de titularidade do Impugnante, em razão de sua total desconexão com a dívida exequenda, considerando que a união estável entre as partes foi dissolvida há mais de 10 (dez) anos, conforme comprova a certidão de dissolução de união estável anexada. A penhora indevida está causando graves prejuízos ao Impugnante, comprometendo seus compromissos financeiros e sua subsistência.
DOS FATOS
O Impugnante foi surpreendido com a penhora de valores em sua conta corrente, decorrente de execução promovida pelo Exequente. Contudo, a dívida exequenda não possui qualquer relação com o Impugnante, uma vez que a união estável entre as partes foi formalmente dissolvida há mais de 10 (dez) anos, conforme comprova a certidão de dissolução de união estável em anexo.
A manutenção da penhora indevida está causando sérios prejuízos ao Impugnante, que depende dos valores bloqueados para honrar seus compromissos financeiros e garantir sua subsistência. Tal situação é manifestamente injusta e contrária ao ordenamento jurídico.
DO DIREITO
A penhora realizada é manifestamente indevida, uma vez que o Impugnante não é parte legítima para responder pela dívida exequenda. A dissolução da união estável há mais de 10 (dez) anos rompeu qualquer vínculo patrimonial entre as partes, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.725, que estabelece qu"'>...