Modelo de Impugnação ao Auto de Infração da Receita Federal com Fundamentação Legal e Pedido de Anulação
Publicado em: 31/03/2024 TributárioEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___ VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE [LOCAL]
PREÂMBULO
[Nome completo da parte], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número], residente e domiciliado em [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado, com endereço profissional em [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319, apresentar a presente IMPUGNAÇÃO AO AUTO DE INFRAÇÃO lavrado pela Receita Federal do Brasil, nos termos que seguem.
DOS FATOS
O impugnante foi notificado pela Receita Federal acerca do Auto de Infração nº [número], em razão de supostas inconsistências detectadas na malha fiscal referente ao exercício de [ano]. A autuação baseou-se na divergência entre os valores declarados e os informados por terceiros, resultando na exigência de tributos adicionais e aplicação de multa punitiva no percentual de [percentual].
Contudo, a autuação apresenta vícios que comprometem sua validade, tais como: ausência de fundamentação adequada, aplicação de multa em percentual confiscatório e desproporcional, além de desconsiderar documentos comprobatórios apresentados pelo contribuinte. Assim, busca-se a anulação do auto de infração, com fundamento nos argumentos a seguir expostos.
DO DIREITO
Inicialmente, destaca-se que o auto de infração carece de fundamentação adequada, violando o princípio da legalidade, previsto no CF/88, art. 5º, II, e o dever de motivação dos atos administrativos, conforme CF/88, art. 37. A ausência de fundamentação clara e precisa compromete a validade do ato administrativo, conforme entendimento consolidado.
Ademais, a multa aplicada no percentual de [percentual] do tributo devido configura caráter confiscatório, em afronta ao CF/88, art. 150, IV. O princípio da vedação ao confisco impede que sanções tributárias ultrapassem os limites da razoabilidade e proporcionalidade, conforme reiterada jurisprudência.
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