Modelo de Impugnação em Ação de Saque Indevido em Conta Corrente: Defesa de Consumidor Contra Instituição Bancária
Publicado em: 11/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorIMPUGNAÇÃO EM AÇÃO DE SAQUE INDEVIDO EM CONTA CORRENTE
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de ____________.
Processo nº _____________
A. J. dos S., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, nos autos da ação de indenização por danos materiais e morais movida em face do Banco __________ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra-assinado, apresentar sua IMPUGNAÇÃO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor foi vítima de fraude bancária, consistente em saque indevido de sua conta corrente, realizado por meio de transferência bancária não autorizada. Tal fato ocorreu após o autor receber uma ligação telefônica supostamente oriunda do banco réu, na qual foi induzido a fornecer informações pessoais sob o pretexto de atualização cadastral.
O saque foi realizado sem a utilização de cartão magnético, configurando evidente falha no sistema de segurança da instituição financeira, que não adotou medidas eficazes para prevenir a fraude. O autor, ao perceber a movimentação indevida, entrou em contato com o banco réu, que se recusou a ressarcir os valores subtraídos, alegando inexistência de responsabilidade.
Em razão do ocorrido, o autor sofreu prejuízos financeiros e abalo moral, uma vez que os valores subtraídos eram destinados ao pagamento de despesas essenciais.
DO DIREITO
Inicialmente, destaca-se que a relação entre o autor e o banco réu é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), conforme dispõe o art. 2º e o art. 3º do referido diploma legal. Trata-se de relação de consumo, na qual o banco réu figura como fornecedor de serviços e o autor como consumidor.
Nos termos do CDC, art. 14, a responsabilidade do fornecedor de serviços é objetiva, sendo suficiente a demonstração do dano e do nexo causal para que se configure o dever de indenizar. No caso em tela, o banco réu falhou na prestação do serviço ao não garantir a segurança das transações realizadas em nome do autor, permitindo a consumação da fraude.
A falha no sistema de segurança da institui"'>...