Modelo de Mandado de Segurança Ambiental: Licenciamento Indeferido e Violação de Direito Líquido e Certo

Publicado em: 07/06/2023 Meio Ambiente
Documento jurídico que apresenta um mandado de segurança ambiental impetrado contra ato ilegal e abusivo de autoridade pública que indeferiu o licenciamento ambiental necessário para atividade no imóvel do impetrante. Fundamentado na Constituição Federal (art. 5º, incisos XXXV, LXIX e LXX), Lei 12.016/2009, princípios da legalidade e motivação administrativa, o pedido inclui medida liminar para anulação do ato administrativo e continuidade da atividade econômica.

MANDADO DE SEGURANÇA AMBIENTAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ___

Impetrante: [Nome completo do impetrante], [estado civil], [profissão], portador(a) do CPF nº [número], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail].
Impetrado: [Nome completo da autoridade coatora], autoridade responsável pelo [órgão/entidade], com sede na [endereço completo].

PREÂMBULO

[Nome do Impetrante], qualificado(a) nos autos, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 5º, incisos XXXV, LXIX e LXX da Constituição Federal de 1988 (CF/88), bem como na Lei 12.016/2009, impetrar o presente MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido liminar, em face de ato ilegal e abusivo praticado pela autoridade coatora, conforme os fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS

O Impetrante é proprietário de um imóvel situado na [localização], onde pretende realizar [atividade pretendida, como supressão de vegetação, construção, etc.], atividade devidamente regulamentada e que depende de licenciamento ambiental para sua execução.

Em [data], o Impetrante protocolou o pedido de licenciamento ambiental junto ao órgão competente, cumprindo todas as exigências legais e apresentando a documentação necessária. Contudo, em [data], a autoridade coatora indeferiu o pedido sob a alegação de [motivo apresentado pela autoridade].

Tal decisão é manifestamente ilegal e abusiva, violando o direito líquido e certo do Impetrante de obter o licenciamento ambiental, uma vez que [explique o motivo da ilegalidade, como ausência de fundamentação, desrespeito a normas legais, etc.].

DO DIREITO

O presente mandado de segurança encontra amparo no art. 5º, inciso LXIX da CF/88, que assegura a proteção de direito líquido e certo contra ato ilegal ou abusivo de autoridade pública. Além disso, a Lei 12.016/2009 disciplina os requisitos para a concessão da segurança, todos preenchidos no caso em tela.

O ato administrativo que indeferiu o licenciamento ambiental viola os princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade, previstos no art. 37, caput, da CF/88. A decisão da autoridade coatora carece de fundamentação adequada, em afronta ao art. 50 da Lei 9.784/1999, que exige a motivação dos atos administrativos.

Ademais, a negativa do licenciamento ambiental impede o exercício de atividade econômica lícita, em desrespeito ao art. 170, caput, da CF/88, que consagra "'>...

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Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

Dos Fatos

O Impetrante, proprietário de um imóvel localizado na [localização], buscou realizar uma atividade devidamente regulamentada, dependente de licenciamento ambiental. Para isso, em [data], protocolou junto ao órgão competente toda a documentação exigida pela legislação vigente, atendendo aos requisitos necessários.

Todavia, em [data], a autoridade coatora indeferiu o pedido de licenciamento ambiental sob o argumento de [motivo apresentado pela autoridade]. A decisão administrativa, além de prejudicar o exercício regular de atividade econômica lícita, foi considerada ilegal e abusiva por não apresentar fundamentação adequada, ferindo o direito líquido e certo do Impetrante.

O ato administrativo de indeferimento também desrespeita normas legais aplicáveis, como a exigência de motivação nos atos administrativos e os princípios constitucionais da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade.

Do Direito

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso LXIX, garante a proteção de direitos líquidos e certos contra atos ilegais ou abusivos de autoridade pública. O presente mandado de segurança encontra respaldo também na Lei nº 12.016/2009, que regula esse instrumento jurídico, sendo todos os requisitos preenchidos no caso em análise.

O ato administrativo que indeferiu o licenciamento ambiental viola o art. 37, caput, da Constituição Federal, ao desrespeitar os princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade. Ainda, contraria o art. 50 da Lei nº 9.784/1999, que exige que os atos administrativos sejam devidamente fundamentados, o que não ocorreu.

Ademais, a decisão impede a realização de uma atividade econômica lícita, violando o art. 170, caput, da Constituição, que consagra a livre iniciativa como princípio fundamental da ordem econômica. Trata-se, portanto, de um ato administrativo nulo, passível de revisão judicial.

Jurisprudência Aplicável

A jurisprudência consolidada reforça a necessidade de fundamentação e respeito aos direitos líquidos e certos dos administrados em casos semelhantes. Destacam-se os seguintes precedentes:

  • TJSP - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Reconhecimento de que a ausência de fundamentação em atos administrativos relacionados ao licenciamento ambiental impede o direito líquido e certo dos interessados.
  • TJSP - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Negativa de renovação de licença ambiental sem comprovação adequada de ofensa ao direito líquido e certo. Segurança denegada por ausência de comprovação, mas reforça a necessidade de fundamentação nos atos administrativos.
  • TJSP - Apelação Acórdão/TJSP: Julgamento que anulou cobrança indevida de licença ambiental, destacando a ilegalidade de atos administrativos sem base legal.

Conclusão

Diante da ausência de fundamentação no ato administrativo e da violação dos princípios constitucionais e legais aplicáveis, o Impetrante busca a proteção de seu direito líquido e certo por meio do mandado de segurança. Requer-se, assim, a concessão da liminar para suspender os efeitos do ato administrativo, permitindo a continuidade da atividade pretendida, bem como a concessão definitiva da segurança, anulando o ato ilegal e abusivo da autoridade coatora.


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