Modelo de Manifestação sobre Competência Territorial em Ação de Prestação de Contas Envolvendo Administração de Aluguéis de Imóveis Após Divórcio

Publicado em: 28/08/2024 CivelProcesso Civil Familia
Documento jurídico que apresenta manifestação sobre a competência territorial em ação de prestação de contas, proposta pela Requerente em razão da administração de aluguéis de imóveis pertencentes ao casal após a decretação do divórcio. O Requerido, por meio de seu advogado, alega que a competência territorial deve ser fixada no foro do domicílio do administrador ou no local onde se situam os bens, conforme disposto no art. 46 do CPC/2015. O documento inclui fundamentação legal, jurisprudências relevantes e pedidos específicos, como a remessa dos autos ao foro competente, intimação da parte contrária e condenação da Requerente ao pagamento de honorários e custas, caso haja resistência.

MANIFESTAÇÃO SOBRE COMPETÊNCIA TERRITORIAL

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________

Processo nº: __________

Nome do Requerido: A. J. dos S.
Nome do Requerente: M. F. de S. L.

PREÂMBULO

O Requerido, A. J. dos S., já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar MANIFESTAÇÃO SOBRE COMPETÊNCIA TERRITORIAL, nos termos do Código de Processo Civil de 2015, art. 46, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos.

DOS FATOS

Trata-se de ação de prestação de contas proposta pela Requerente, M. F. de S. L., em face do Requerido, A. J. dos S., em razão da administração dos aluguéis dos imóveis pertencentes ao casal, após a decretação do divórcio. O processo foi ajuizado na Comarca onde ocorreu o divórcio, sob o argumento de que seria o foro competente.

O Requerido, no entanto, reside em outra Comarca, onde também se encontram localizados os imóveis objeto da presente ação. Assim, entende-se que o foro competente para a tramitação do feito deve ser o domicílio do administrador ou o local onde se situam os bens, conforme será demonstrado a seguir.

DO DIREITO

Nos termos do CPC/2015, art. 46, a competência territorial para ações fundadas em direitos reais sobre bens imóveis é determinada pelo local onde se situam os bens. Ademais, o mesmo dispositivo prevê que, nas ações em que se discute obrigação pessoal, a competência será do foro de domicílio do réu.

O presente caso trata de ação de prestação de contas, que, embora não se enquadre diretamente como ação real, possui relação direta com os imóveis administrados pelo Requerido. Assim, é razoável que a competência territorial seja fixada no local onde se encontram os bens ou no domicílio do administrador, ou seja, o Requerido.

Ademais, a competência territorial é relativa, conforme estabelece o CPC/2015, ar"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue a simulação de um voto de magistrado em formato HTML, fundamentado no documento jurídico apresentado:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de ação de prestação de contas proposta por M. F. de S. L., em face de A. J. dos S., que versa sobre a administração dos aluguéis de imóveis pertencentes ao casal, após a decretação do divórcio. A ação foi ajuizada na Comarca onde ocorreu o divórcio, sob o argumento de que seria o foro competente.

O Requerido, por sua vez, apresentou manifestação, arguindo a incompetência territorial do foro onde tramita o feito, alegando que reside em outra Comarca, onde também se situam os imóveis objeto da lide. Fundamenta seu pedido no artigo 46 do Código de Processo Civil de 2015.

Voto

Inicialmente, é importante destacar que o inciso IX do artigo 93 da Constituição Federal de 1988 determina que "todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões". Assim, passo à análise dos fatos e fundamentos apresentados no caso em tela.

Da Competência Territorial

Nos termos do artigo 46 do CPC/2015, a competência territorial para ações fundadas em direitos reais sobre bens imóveis é determinada pelo local onde se situam os bens. No caso de ações envolvendo obrigações pessoais, a competência recai sobre o foro de domicílio do réu.

Embora a presente ação não seja diretamente classificada como ação real, verifica-se que há conexão direta com os imóveis administrados pelo Requerido, o que justifica a aplicação do critério territorial do artigo 46 do CPC. Ademais, o artigo 63 do mesmo diploma legal estabelece que a competência territorial é relativa, podendo ser arguida pela parte interessada, como ocorreu no presente caso.

Da Jurisprudência Aplicável

O entendimento jurisprudencial pátrio reforça que a competência territorial é relativa, não podendo ser declarada de ofício, conforme preceitua a Súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, destaca-se que, não havendo manifestação da parte interessada, a competência fixada no ato inicial se consolida.

Cito os seguintes precedentes:

  • STJ – Súmula 33: "A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício."
  • TJSP – Conflito de Competência Cível Acórdão/TJSP: "Não é possível a declinação de competência territorial de ofício quando não caracterizado foro aleatório."
  • TJSP – Conflito de Competência Cível Acórdão/TJSP: "A competência territorial é relativa e deve ser arguida por meio de recurso. A ausência de recurso impede a rediscussão da competência."

Da Conclusão

Analisando os fatos apresentados e os fundamentos legais aplicáveis, verifica-se que o pedido do Requerido encontra respaldo no ordenamento jurídico vigente. A competência territorial deve ser fixada no foro do domicílio do Requerido ou no local onde se situam os imóveis objeto da ação, em conformidade com o artigo 46 do CPC/2015.

Ressalto, por fim, que a manifestação do Requerido foi apresentada tempestivamente, não havendo qualquer prejuízo processual às partes envolvidas.

Decisão

Ante o exposto, voto no sentido de dar procedência ao pedido do Requerido, reconhecendo a incompetência territorial do foro onde tramita a presente ação e determinando a remessa dos autos para o foro do domicílio do Requerido ou, alternativamente, para o foro onde se situam os imóveis objeto da lide, conforme requerido.

Determino, ainda, a intimação da parte Requerente para ciência e manifestação, caso entenda necessário, bem como para que se proceda à adequação do processo ao foro competente.

É como voto.

Local e Data: __________

Magistrado: __________

Esse HTML apresenta um voto simulado de um magistrado, estruturado de forma clara e fundamentado na legislação brasileira aplicável ao caso. A organização do conteúdo foi feita com títulos apropriados e parágrafos explicativos.

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