Modelo de Parecer Jurídico sobre Reintegração de Posse: Análise de Esbulho, Descumprimento de Ordem Judicial e Medidas Incisivas
Publicado em: 04/02/2025 CivelProcesso Civil Direito ImobiliárioPARECER JURÍDICO
PREÂMBULO
Trata-se de análise jurídica acerca de processo de reintegração de posse, no qual se discute a perpetuação do esbulho por parte da ré, que, mesmo após decisão judicial que determinou a abstenção de atos no imóvel, continua a vender lotes e permitir movimentações de terra pelos adquirentes. Além disso, verifica-se a atuação negligente de oficiais de justiça e a utilização de petições protelatórias pela Defensoria Pública, o que tem contribuído para o arrastamento do processo.
DOS FATOS
O presente caso trata de ação de reintegração de posse ajuizada pelo autor, em razão de esbulho praticado pela ré, que loteou e vendeu partes do imóvel objeto da lide. Apesar de não ter sido deferida a tutela de urgência para reintegração imediata, o juízo determinou que nenhuma das partes realizasse qualquer ato no local. Contudo, a ré, mesmo intimada, continuou a vender os lotes, e os compradores passaram a movimentar terras e realizar benfeitorias no imóvel.
Soma-se a isso a atuação negligente dos oficiais de justiça, que têm dificultado a efetivação das intimações, e a postura da Defensoria Pública, que, representando a ré, tem apresentado petições meramente protelatórias, contribuindo para a perpetuação do esbulho e o prolongamento do processo.
DO DIREITO
A ação de reintegração de posse encontra fundamento no CPC/2015, art. 561, que exige a comprovação da posse, do esbulho e da data em que este ocorreu. No caso em análise, o autor demonstrou sua posse legítima e o esbulho praticado pela ré, que loteou e vendeu partes do imóvel sem autorização.
A conduta da ré, ao continuar a vender lotes e permitir movimentações de terra, mesmo após decisão judicial que determinou a abstenção de atos no imóvel, configura descumprimento de ordem judicial, em afronta ao CPC/2015, art. 139, III, que impõe ao juiz o dever de prevenir ou reprimir atos contrários à dignidade da justiça.
Ademais, a atuação negligente dos oficiais de justiça e a utilização de petições protelatórias pela Defensoria Pública violam os princípios da celeridade processual e da efetividade da tutela jurisdicional, previstos no CPC/2015, art. 4º.
DO PEDIDO DE MEDIDAS MAIS INCISIVAS
Diante da gravidade dos fatos, é imprescindível a adoção de medidas mais incisivas para frear as ações da ré e dos adquirentes, tais como:
- Expedição de mandado de intimação com reforço policial para garantir o cumprimento da ordem judicial.
- Aplicação de multa diária pelo descumprimento da decisão judicial, nos termos do CPC/2015, art"'>...
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