Modelo de Pedido de Nomeação e Posse em Concurso Público por Direito Subjetivo à Vaga em Razão de Vacância Durante a Vigência do Certame
Publicado em: 06/03/2024 AdministrativoEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE __________
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, solteiro, advogado, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado que esta subscreve, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
em face do ESTADO DE __________, pessoa jurídica de direito público, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor participou do concurso público para o cargo de __________, regido pelo Edital nº ___/____, tendo sido aprovado em primeiro lugar na lista de cadastro reserva. O certame previa a nomeação de um número limitado de vagas, sendo o Autor classificado além desse quantitativo.
Durante o prazo de validade do concurso, todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas foram nomeados e tomaram posse. Contudo, o último candidato nomeado solicitou exoneração do cargo, criando uma vaga que deveria ser preenchida pelo próximo candidato na lista de classificação, ou seja, o Autor.
Apesar disso, a Administração Pública não procedeu à nomeação do Autor, sob a alegação de que o prazo de validade do concurso já havia expirado. Tal conduta viola os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, além de desrespeitar o direito subjetivo do Autor à nomeação.
DO DIREITO
A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu art. 37, caput, os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, que devem nortear a Administração Pública. Além disso, o art. 37, IV, dispõe que a aprovação em concurso público gera direito subjetivo à nomeação quando houver vaga disponível durante o prazo de validade do certame.
No caso em tela, a exoneração do último candidato nomeado criou uma vaga que deveria ser preenchida pelo próximo candidato na lista de classificação, ou seja, o Autor. A omissão da Administração Pública em proceder à nomeação viola o direito líquido e certo do Autor, configurando ato ilegal e arbitrário.
Ademais, a jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal F"'>...