Modelo de Pedido de Reconhecimento de Nulidade de Ação Penal por Violação ao Devido Processo Legal, Litigância de Má-Fé e Ausência de Fundamento Probatório
Publicado em: 12/02/2024 Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __________
Distribuição com urgência
PREÂMBULO
Requerente: [Nome completo do requerente, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Requerido: [Nome completo do requerido, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Advogado: [Nome completo do advogado, OAB, endereço eletrônico].
Valor da Causa: R$ [valor da causa].
DOS FATOS
O Requerente tomou ciência de uma ação penal movida contra si somente por meio de uma intimação oficial para audiência, marcada para janeiro de 2024. A ação, ajuizada em 10 de janeiro de 2023, baseia-se em alegações infundadas de danos a um muro supostamente ilegal, que nunca existiram.
A narrativa apresentada pela parte adversa diverge completamente dos fatos reais. Além disso, a advogada que representa os Requeridos é filha das supostas vítimas, o que reforça o caráter doloso e manipulador da denúncia. A peça inicial inclui um desenho fictício de danos no muro, elaborado pela advogada, bem como um rol de testemunhas composto por pessoas desconhecidas pelo Requerente.
Não houve citação ou intimação prévia para que o Requerente pudesse prestar declarações ou se manifestar sobre os fatos alegados, configurando grave violação ao devido processo legal e ao contraditório.
DO DIREITO
A presente ação penal está eivada de nulidades insanáveis, que comprometem sua validade e regularidade processual. Inicialmente, destaca-se a ausência de citação e intimação prévia do Requerente, em flagrante desrespeito ao CPP, art. 351, que determina a obrigatoriedade da citação pessoal do réu para assegurar o contraditório e a ampla defesa, conforme preconizado na CF/88, art. 5º, LV.
Além disso, a manipulação dolosa dos fatos pela parte adversa, com a inclusão de elementos fictícios e testemunhas desconhecidas, caracteriza abuso do direito de litigar e má-fé processual, em afronta ao CPC/2015, art. 80. Tal conduta compromete a dignidade da justiça e deve ser reprimida com o indeferimento da ação penal e a aplicação das sanções cabíveis.
Ressalta-se, ainda, que a advogada da p"'>...