Modelo de Pedido de Remoção de Servidor Público Estadual para Município da Residência da Esposa Grávida de Alto Risco com Tutela de Urgência
Publicado em: 31/01/2025 AdministrativoCivelProcesso Civil ServidorPETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Nome completo do autor: [Nome do servidor público, abreviado conforme instruções], estado civil: [Estado civil], profissão: [Profissão], CPF: [Número do CPF], endereço eletrônico: [E-mail], domicílio e residência: [Endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado (instrumento de mandato anexo), propor a presente
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
em face de:
Réu: [Nome da autoridade administrativa responsável], CPF/CNPJ: [Número do CPF/CNPJ], endereço eletrônico: [E-mail], domicílio e residência: [Endereço completo], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor é servidor público estadual, atualmente lotado no município de [Município de lotação atual], exercendo suas funções no cargo de [Cargo ocupado]. Sua esposa, Sra. [Nome da esposa, abreviado conforme instruções], encontra-se grávida, sendo a gestação classificada como de alto risco, conforme atestam os laudos médicos anexos.
Em razão da condição de saúde de sua esposa, que reside no município de [Município de residência da esposa], torna-se imprescindível a presença do autor para prestar assistência e suporte durante o período gestacional, garantindo, assim, a proteção à saúde e à integridade física e emocional da gestante e do nascituro.
Diante disso, o autor requereu administrativamente sua remoção para o município de [Município de residência da esposa], com fundamento nos princípios da proteção à família (CF/88, art. 226) e da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III). Contudo, o pedido foi indeferido pela Administração Pública, sob o argumento de ausência de previsão legal específica para a situação.
DO DIREITO
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 226, estabelece que a família é a base da sociedade e deve receber especial proteção do Estado. Além disso, o art. 1º, III, da CF/88 consagra a dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil, devendo ser observada em todas as relações jurídicas.
No caso em tela, a remoção do autor para o município de residência de sua esposa é medida que se impõe, considerando a necessidade de proteção à saúde da gestante e do nascituro, bem como o direito à convivência familiar. O art. 36, III, "b", da Lei 8.112/90, aplicado analogicamente, prevê a possibilidade de remoção de servidor público para acompanhar cônjuge, ainda que este não seja servidor público, desde que comprovada a necessidade.
Ademais, os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, amplamente reconhecidos pela doutrina e jurisprudência, devem orientar a interpretação das normas administr"'>...