Modelo de Pedido de Repressão a Atos Protelatórios e Imposição de Multa por Litigância de Má-fé em Processo de Execução
Publicado em: 29/01/2025 CivelProcesso CivilEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
PREÂMBULO
EXEQUENTE: [Nome completo do Exequente, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico e endereço físico].
EXECUTADA: [Nome completo da Executada, qualificação completa, CNPJ, endereço eletrônico e endereço físico].
[Nome do Exequente], já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 139, III, e demais dispositivos aplicáveis, manifestar-se nos seguintes termos.
DOS FATOS
O presente processo de execução foi instaurado com o objetivo de garantir o cumprimento de obrigação de pagamento pela Executada, obrigação esta que já foi reconhecida judicialmente. Contudo, a Executada tem adotado condutas que configuram nítida tentativa de protelar o cumprimento da obrigação, em prejuízo ao direito do Exequente.
Especificamente, a Executada tem reiteradamente formulado pedidos de esclarecimentos ao perito do juízo, mesmo após este já ter respondido aos quesitos apresentados por mais de duas vezes. Tal conduta, além de desnecessária, demonstra o intuito de atrasar o desfecho do processo e, consequentemente, o pagamento devido ao Exequente.
DO DIREITO
A conduta da Executada viola os princípios da boa-fé processual e da celeridade, previstos no CPC/2015, art. 5º, que estabelece que as partes devem comportar-se de maneira leal e cooperativa no curso do processo. A insistência em pedidos de esclarecimentos já devidamente respondidos pelo perito caracteriza abuso do direito de defesa, configurando ato meramente protelatório.
O CPC/2015, art. 139, III, confere ao magistrado o poder-dever de prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça, incluindo postulações protelatórias. Nesse sentido, é imprescindível que Vossa Excelência adote medidas para coibir a conduta da Executada, garantindo o regular andamento do processo e a efetividade da tutela jurisdicional.
A doutrina é uníssona ao afirmar que o abuso do direito de defesa compromete a função jurisdicional do Estado. Segundo Fredie Didier Jr., "o processo deve ser instrumento de pacificação social e de realização do direito material, sendo vedado às partes utilizá-lo de forma abusiva ou desleal". Assim, é dever do magistrado assegurar que o processo atinja sua finalidade, reprimind"'>...