Modelo de Pedido de Revogação de Prisão Preventiva com Fundamentação em Legítima Defesa e Medidas Cautelares Diversas
Publicado em: 19/02/2025 Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE AMAPÁ/AP
Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
P. L. V.
Brasileiro, casado, funcionário público federal, portador do CPF nº [INSERIR CPF], residente e domiciliado na Rua [INSERIR ENDEREÇO], por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua [INSERIR ENDEREÇO DO ADVOGADO], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 5º, LXV e LXVI da Constituição Federal de 1988 (CF/88), bem como nos artigos 282, 312 e 319 do Código de Processo Penal (CPP), requerer a:
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
Em favor do requerente, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
O requerente, P. L. V., é funcionário público federal, primário, de bons antecedentes, casado e pai de uma criança de 4 anos, sendo considerado arrimo de família. No dia 10 de janeiro de 2025, foi surpreendido em sua residência pela Polícia Civil local, que apresentou mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, sob a alegação de que ele seria investigado pela morte de seu vizinho, L. C., prefeito da cidade.
Segundo a polícia, a motivação do crime seria uma discussão por motivo fútil relacionada a futebol. Contudo, o requerente, desacompanhado de advogado, confessou ter agido em legítima defesa de sua filha de 4 anos, ao flagrar a vítima praticando ato libidinoso contra a criança. O requerente, tomado por violenta emoção, reagiu para proteger sua filha e a si mesmo, resultando na morte de L. C.
A prisão preventiva foi decretada com base em alegações genéricas de risco à ordem pública, conveniência da instrução criminal e risco de fuga, sem que houvesse elementos concretos que justificassem a medida extrema. Ademais, há provas robustas que corroboram a versão do requerente, como laudo médico que atesta a violência sexual sofrida pela criança e filmagens que demonstram a dinâmica dos fatos.
DO DIREITO
A prisão preventiva é medida excepcional, conforme preconizado pelo CPP, art. 282, §6º, e deve ser aplicada apenas quando não for possível a adoção de medidas cautelares diversas (CPP, art. 319). No caso em tela, não estão presentes os requisitos do CPP, art. 312, uma vez que:
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