Modelo de Petição Inicial de Ação de Reconhecimento de Paternidade com Pedido de Exame de DNA e Retificação de Registro Civil
Publicado em: 19/07/2023 FamiliaPETIÇÃO INICIAL
AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de ____________.
Autor: [Nome do Autor], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ____, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________.
Réu: [Nome do Réu], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ____, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________.
Valor da Causa: R$ __________.
DOS FATOS
O Autor, nascido em [data], é filho de [nome da mãe], conforme certidão de nascimento anexa. Contudo, o nome do pai não consta no registro civil, uma vez que o Réu, suposto pai biológico, nunca reconheceu voluntariamente a paternidade.
Desde a infância, o Autor e sua mãe enfrentaram dificuldades em virtude da ausência do reconhecimento paterno, tanto no aspecto afetivo quanto no material. Apesar de diversas tentativas de diálogo e solicitação para que o Réu reconhecesse a paternidade, este sempre se recusou a fazê-lo.
Diante da negativa do Réu e da necessidade de assegurar ao Autor os direitos inerentes à filiação, não restou alternativa senão buscar o reconhecimento judicial da paternidade.
DO DIREITO
O direito ao reconhecimento da paternidade está amparado no princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e no direito à identidade genética e à busca pela ancestralidade, ambos componentes dos direitos da personalidade (CF/88, art. 5º, X).
A legislação brasileira prevê expressamente a possibilidade de investigação de paternidade, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.601 e art. 1.609, que asseguram o direito de qualquer pessoa de buscar o reconhecimento de sua filiação.
Ademais, a Súmula 301/STJ estabelece que "em ação investigatória de paternidade, a recusa do suposto pai em submeter-se ao exame de DNA induz presunção relativa de paternidade". Tal entendimento é reforçado pelo parágrafo único do Lei 8.560/1992, art. 2º-A, introduzido pela Lei 12.004/"'>...