Modelo de Petição inicial de ação de reparação de danos por acidente de trânsito com pedido de indenização por morte contra motorista responsável, incluindo danos morais, pensão mensal e despesas funerárias

Publicado em: 29/04/2025 CivelProcesso Civil
Modelo de petição inicial para ação de reparação de danos em decorrência de acidente de trânsito com vítima fatal. O documento qualifica as partes, expõe os fatos, fundamenta-se na responsabilidade civil do réu conforme o Código Civil, requer indenização por danos morais e materiais (pensão mensal), despesas funerárias, correção monetária, juros legais e justiça gratuita, além de indicar produção de provas e citações processuais. Destaca jurisprudências relevantes e o valor da causa estimado em R$ 200.000,00.

PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS POR ACIDENTE DE TRÂNSITO COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR MORTE

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de [Cidade/UF].

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. M. de S., brasileira, viúva, doméstica, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 123, Bairro Jardim, CEP 00000-000, [Cidade/UF], e seus filhos menores B. A. de S., nascido em 10/10/2015, e C. A. de S., nascido em 15/03/2018, ambos representados por sua genitora, vêm, por intermédio de seu advogado (instrumento de mandato anexo), propor a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS POR ACIDENTE DE TRÂNSITO COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR MORTE em face de D. F. dos S., brasileiro, casado, motorista, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliado na Avenida Central, nº 456, Bairro Centro, CEP 00000-000, [Cidade/UF], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

No dia 20 de maio de 2024, por volta das 18h, a vítima E. F. de S., esposo da autora e pai dos menores, trafegava em sua motocicleta pela Avenida das Palmeiras, nesta cidade, quando foi violentamente atingido pelo veículo conduzido pelo réu, D. F. dos S..

Conforme boletim de ocorrência e laudo pericial anexos, o réu, ao realizar manobra de conversão à esquerda sem a devida cautela e em alta velocidade, invadiu a pista contrária, colidindo frontalmente com a motocicleta da vítima. O impacto foi de tal gravidade que a vítima foi arremessada ao solo e, mesmo socorrida, veio a óbito no hospital, deixando esposa e dois filhos menores.

A dinâmica do acidente foi confirmada por testemunhas presenciais e pelo laudo do Instituto de Criminalística, que atestaram a imprudência do réu na condução do veículo. Ressalte-se que a vítima era o principal provedor do lar, e seu falecimento trouxe irreparáveis danos morais e materiais à família.

Diante do exposto, resta evidente a responsabilidade do réu pelo evento danoso, sendo devida a reparação integral dos danos sofridos pelos autores.

4. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS (DO DIREITO)

4.1. DA RESPONSABILIDADE CIVIL

A responsabilidade civil do réu decorre da conduta culposa no acidente de trânsito, nos termos do CCB/2002, art. 186, que dispõe: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

O nexo causal entre a conduta do réu e o resultado morte está devidamente comprovado, sendo aplicável o disposto no CCB/2002, art. 927, que impõe o dever de reparar o dano.

4.2. DOS DANOS MORAIS

O falecimento de ente familiar em acidente de trânsito configura dano moral in re ipsa, prescindindo de prova do abalo, conforme entendimento consolidado dos tribunais. A dor, sofrimento e abalo psicológico sofridos pela esposa e filhos menores são presumidos, sendo a indenização devida para compensar a ofensa à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III).

4.3. DOS DANOS MATERIAIS – PENSÃO MENSAL

A morte do provedor do lar implica na obrigação de indenizar os dependentes pelos prejuízos materiais sofridos, nos termos do CCB/2002, art. 948, II, que prevê o pagamento de pensão correspondente à contribuição que a vítima prestava à família.

Em se tratando de família de baixa renda, presume-se a dependência econômica entre seus membros. Não havendo prova da remuneração da vítima, a jurisprudência tem fixado a pensão mensal em 2/3 do salário-mínimo, até a data em que a vítima completaria 70 anos, ou até o falecimento dos beneficiários, o que ocorrer primeiro.

4.4. DA CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS

A indenização por danos morais e materiais deve ser corrigida monetariamente desde o arbitramento (Súmula 362/STJ) e os juros de mora incidem a partir do evento danoso (Súmula 54/STJ).

4.5. DOS PRINCÍPIOS JURÍDICOS

O presente pedido encontra amparo nos princípios da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), da reparação integral do dano e da proteção à família (CF/88, art. 226), devendo o Judiciário assegurar a efetividade desses valores fundamentais.

Por todo o exposto, resta configurado o direito dos autores à indenização pelos danos morais e materiais decorrentes do acidente de trânsito que vitimou fatalmente o chefe de família.

5. JURISPRUDÊNCIAS

1. TJSP (35ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível 1000313-34.2020.8.26.0004 - São Paulo - Rel.: Des. Mourão Neto - J. em 30/11/2024 - DJ 30/11/2024
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I. RELATÓRIO

Trata-se de ação de reparação de danos por acidente de trânsito, cumulada com pedido de indenização por morte, movida por A. M. de S. e seus filhos menores, representados por sua genitora, em face de D. F. dos S..

Os autores narram que, em 20 de maio de 2024, a vítima E. F. de S., esposo da autora e pai dos menores, foi vítima fatal de acidente de trânsito ocasionado pelo réu, que, ao realizar manobra de conversão à esquerda sem a devida cautela e em alta velocidade, teria invadido a pista contrária e colidido frontalmente com a motocicleta da vítima.

Alegam que a conduta imprudente do réu foi comprovada por laudo pericial e testemunhas, e que o falecimento da vítima, principal provedor do lar, gerou danos morais e materiais à família. Requerem, assim, indenização por danos morais e materiais, incluindo pensão mensal, além do pagamento de despesas com funeral e demais consectários.

II. FUNDAMENTAÇÃO

1. Da motivação e fundamentação obrigatória (CF/88, art. 93, IX)

Conforme determina a CF/88, art. 93, IX, “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade”. Assim, passo a analisar as questões de fato e de direito postas nos autos.

2. Dos fatos e da responsabilidade civil

Restou incontroverso nos autos, ante a prova documental (boletim de ocorrência, laudo pericial) e testemunhal, que o acidente foi causado por manobra imprudente do réu, que, ao converter à esquerda sem atenção e em velocidade incompatível, colidiu com a motocicleta da vítima.

O CCB/2002, art. 186, dispõe que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O CCB/2002, art. 927, impõe o dever de reparar o dano àquele que o causar.

O nexo de causalidade entre a conduta do réu e o resultado morte está plenamente evidenciado. A conduta imprudente do réu foi o fator determinante para o acidente fatal.

3. Dos danos morais

A morte de ente familiar em acidente de trânsito configura, por si só, dano moral in re ipsa, dispensando a produção de outras provas do sofrimento causado. A jurisprudência consolidada dos tribunais pátrios, inclusive do TJSP, reconhece a presunção do abalo psicológico e da dor dos familiares (vide Apelação Cível Acórdão/TJSP).

A CF/88, art. 1º, III, consagra a dignidade da pessoa humana como fundamento da República, sendo a reparação do dano moral instrumento de tutela desse princípio.

4. Dos danos materiais (pensão mensal e despesas com funeral)

O falecimento do provedor do lar enseja o dever de indenizar os dependentes pelos prejuízos materiais, nos termos do CCB/2002, art. 948, II, incluindo o pagamento de pensão mensal. Em se tratando de família de baixa renda, presume-se a dependência econômica.

A jurisprudência tem fixado a pensão em 2/3 do salário-mínimo, até a data em que a vítima completaria 70 anos, ou até o falecimento dos beneficiários, o que ocorrer primeiro (vide Apelação Cível Acórdão/TJSP).

Quanto às despesas com funeral, estas devem ser apuradas em liquidação de sentença, caso não comprovadas nos autos.

5. Da correção monetária e juros

A indenização por danos morais deve ser corrigida monetariamente desde a data do arbitramento (Súmula 362/STJ), e os juros de mora incidem desde o evento danoso (Súmula 54/STJ).

6. Dos princípios constitucionais

O pedido encontra amparo nos princípios da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), da reparação integral do dano e da proteção à família (CF/88, art. 226), valores que devem orientar a atuação jurisdicional.

III. DISPOSITIVO

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para:

  1. Condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para a viúva e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para cada filho menor, valores a serem corrigidos monetariamente desde a data do arbitramento e acrescidos de juros de mora desde o evento danoso;
  2. Condenar o réu ao pagamento de pensão mensal equivalente a 2/3 do salário-mínimo nacional, a ser rateada entre a viúva e os filhos menores, desde a data do evento até a data em que a vítima completaria 70 anos, ou até o falecimento dos beneficiários, o que ocorrer primeiro, com reajuste anual conforme variação do salário-mínimo;
  3. Condenar o réu ao pagamento das despesas com funeral, a serem apuradas em liquidação de sentença, se não comprovadas nos autos;
  4. Determinar a dedução dos valores eventualmente recebidos a título de seguro DPVAT, desde que comprovado o efetivo recebimento;
  5. Conceder os benefícios da justiça gratuita aos autores, nos termos do CPC/2015, art. 98;
  6. Condenar o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da condenação.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

IV. DA ADMISSIBILIDADE E DOS RECURSOS

Recebo a presente ação, por preencher os requisitos de admissibilidade, conhecendo do pedido principal. Eventuais recursos interpostos deverão observar os pressupostos legais de admissibilidade, em especial tempestividade e preparo.

V. CONCLUSÃO

Em face do todo exposto, e com espeque na CF/88, art. 93, IX, julgo procedente o pedido inicial, determinando a integral reparação dos danos morais e materiais sofridos pelos autores, nos termos acima delineados.

Sentença publicada e registrada eletronicamente. Registre-se. Intimem-se.

Local, data e assinatura

[Cidade/UF], [Data].

_____________________________________
Juiz de Direito


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