Modelo de Reclamação Trabalhista com Pedidos de Indenização por Assédio Moral, Reconhecimento de Desvio de Função e Pagamento de Horas Extras
Publicado em: 22/04/2024 TrabalhistaRECLAMAÇÃO TRABALHISTA
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ___ VARA DO TRABALHO DE [CIDADE/UF]
[Nome completo do Reclamante], nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº [número] e CPF nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional à [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
em face de [Nome completo do Reclamado], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede à [endereço completo], pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
DOS FATOS
O Reclamante foi admitido pela Reclamada em [data de admissão], para exercer a função de [cargo contratado], com remuneração mensal de R$ [valor]. Durante o contrato de trabalho, o Reclamante foi submetido a situações de assédio moral, caracterizadas por [descrever as situações de assédio moral, como humilhações, ameaças, tratamento vexatório, etc.].
Além disso, o Reclamante foi desviado de sua função original, sendo obrigado a desempenhar atividades de [descrever as atividades desempenhadas], que não condiziam com o cargo para o qual foi contratado, sem a devida contraprestação financeira.
Ademais, o Reclamante frequentemente realizava horas extras que não foram devidamente remuneradas, em flagrante violação à legislação trabalhista.
DO DIREITO
O assédio moral praticado pela Reclamada viola os princípios da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho, previstos na CF/88, art. 1º, III e IV. A conduta da Reclamada também afronta o disposto no CCB/2002, art. 186, que prevê a obrigação de reparar o dano causado por ato ilícito.
Quanto ao desvio de função, a CLT, art. 468, veda alterações contratuais que resultem em prejuízo ao empregado. O Reclamante foi obrigado a desempenhar funções alheias ao seu contrato de trabalho, sem a devida contraprestação, o que configura alteração contratual lesiva.
Em relação às horas extras não remuneradas, a CLT, art. 59, §1º, determina que o trabalho extraordinário deve ser remunerado com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da hora normal. A ausência de pagamento das horas extras realizadas pelo Reclamante configura enriquecimento ilícito por parte"'>...