Modelo de Recurso de Apelação contra Sentença de Improcedência em Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica com Banco BMG
Publicado em: 07/12/2024 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE
Processo nº 202413600664
Número Único: 0023496-48.2024.8.25.0001
RECURSO DE APELAÇÃO
M. P. DE C., já qualificada nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de sua advogada que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 1.009, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO contra a r. sentença de fls. ___, que julgou improcedentes os pedidos da autora, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
Requer, desde já, a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, com as razões anexas, para o devido processamento e julgamento.
Termos em que,
Pede deferimento.
Aracaju/SE, ___ de __________ de 2024.
Advogada
OAB/SE nº ________
RAZÕES DE APELAÇÃO
PREÂMBULO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE,
COLENDA CÂMARA,
DOUTOS JULGADORES,
1. DOS FATOS
A apelante ajuizou a presente ação declaratória de inexistência de relação jurídica cumulada com repetição de indébito e indenização por danos morais em face do BANCO BMG, após ser surpreendida com descontos indevidos em sua conta-corrente, decorrentes de suposto contrato de cartão de crédito consignado.
A apelante alegou que jamais contratou o referido serviço, sendo vítima de fraude. Requereu a declaração de inexistência da relação jurídica, a devolução em dobro dos valores descontados e a condenação do banco ao pagamento de indenização por danos morais.
O juízo de primeiro grau, entretanto, julgou improcedentes os pedidos da autora, sob o fundamento de que o banco requerido teria apresentado elementos suficientes para comprovar a regularidade da contratação.
Inconformada com a r. sentença, a apelante interpõe o presente recurso, buscando a reforma da decisão.
2. DO DIREITO
A sentença recorrida merece reforma, pois não analisou adequadamente os elementos probatórios e os princípios aplicáveis ao caso concreto, conforme se demonstrará a seguir.
2.1. Da relação de consumo
A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. A apelante, mesmo não tendo contratado o serviço, é considerada consumidora por equiparação, nos termos do CDC, arts. 2º, 3º, 17 e 29.
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