Modelo de Recurso de Apelação contra Sentença em Ação de Alienação Judicial: Pedido de Reforma para Nova Avaliação de Imóvel e Revisão na Divisão de Valores

Publicado em: 26/10/2023 Civel
Recurso de apelação interposto por coproprietário em ação de alienação judicial, buscando a reforma da sentença que determinou a venda de imóvel por valor abaixo do mercado e dividiu os valores auferidos sem considerar os investimentos realizados exclusivamente pelo apelante. Fundamenta-se no CPC/2015, art. 1.322, e no princípio da igualdade previsto no art. 5º da CF/88, requerendo nova avaliação do imóvel e adequada partilha dos valores. Inclui jurisprudências do STJ e TJSP sobre a justa fixação de valores e o respeito às contribuições individuais das partes.

RECURSO DE APELAÇÃO

PREÂMBULO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.

Processo nº ____________

A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº ____________, residente e domiciliado na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, vem, por meio de seu advogado, com endereço eletrônico ____________, nos termos do CPC/2015, art. 1.009, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO contra a sentença proferida nos autos da Ação de Alienação Judicial, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos.

DOS FATOS

A presente ação de alienação judicial foi ajuizada com o objetivo de promover a venda de imóvel de copropriedade das partes, tendo em vista a impossibilidade de divisão amigável. A sentença proferida pelo juízo a quo julgou parcialmente procedente o pedido, determinando a alienação do imóvel pelo valor de R$ ____________, bem como a divisão dos valores auferidos na proporção de 50% para cada coproprietário.

Contudo, a decisão merece reforma, pois o valor fixado para a venda do imóvel está aquém do valor de mercado, o que prejudica os coproprietários. Além disso, a divisão dos valores auferidos não considerou os investimentos realizados exclusivamente pelo apelante na manutenção e valorização do bem.

DO DIREITO

O CPC/2015, art. 1.322, dispõe que, na alienação judicial de bens indivisíveis, deve-se buscar o melhor proveito econômico para as partes, o que inclui a fixação de um valor condizente com o mercado. A sentença, ao determinar a venda do imóvel por um valor inferior ao de mercado, viola esse dispositivo legal, causando prejuízo aos coproprietários.

Ademais, o princípio da igualdade, consagrado no CF/88, art. 5º, caput, exige que a divisão dos valores auferidos respeite as contribuições individuais de cada coproprietário. O apelante realizou investimentos significativos no imóvel, como reformas e melhorias, que aumentaram seu valor de mercado, o que deve ser considerado na partilha.

Doutrinadores renomados, como ____________, defendem que, em casos de alienação judicial, é imprescindível a realização de avaliação técnica detalhada para garantir a justa fixação do preç"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

VOTO

Excelentíssimos colegas, passo a proferir meu voto com base nos elementos dos autos e na legislação pertinente, em observância ao artigo 93, IX, da Constituição Federal de 1988, que exige o dever de fundamentação das decisões judiciais.

DOS FATOS

A presente controvérsia decorre de recurso de apelação interposto por A. J. dos S., insurgindo-se contra a sentença que, em ação de alienação judicial, determinou a venda de imóvel de copropriedade das partes pelo valor de R$ ____________, com divisão igualitária (50%) dos valores auferidos entre os coproprietários.

O recorrente alega que o valor fixado está aquém do mercado, prejudicando ambos os coproprietários, além de não considerar os investimentos realizados exclusivamente pelo recorrente na valorização do imóvel.

DO DIREITO

O Código de Processo Civil de 2015, especificamente em seu artigo 1.322, estabelece que na alienação judicial de bens indivisíveis deve-se buscar o melhor proveito econômico para os coproprietários. A fixação de um valor abaixo do mercado viola tal disposição, causando prejuízo às partes.

Além disso, a Constituição Federal, no artigo 5º, caput, consagra o princípio da igualdade, o qual deve ser observado na divisão dos valores auferidos, levando-se em conta as contribuições individuais. O recorrente trouxe aos autos provas de que realizou investimentos significativos no imóvel, como reformas e melhorias, que aumentaram seu valor de mercado, devendo tal circunstância ser considerada.

Por outro lado, a sentença não garantiu a realização de avaliação técnica detalhada, conforme preconizado por doutrina e jurisprudência, o que compromete a justa fixação do preço do imóvel.

JURISPRUDÊNCIA

O Superior Tribunal de Justiça, no REsp Acórdão/STJ, reforçou a necessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa em recursos de apelação, além da obrigatoriedade de intimação da parte recorrida para apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.010, § 1º, do CPC/2015.

No âmbito estadual, o Tribunal de Justiça de São Paulo, na Apelação Cível Acórdão/TJSP, destacou a importância de laudos técnicos elaborados por peritos judiciais para garantir a justa avaliação de bens em litígio, especialmente em casos de alienação judicial.

Por fim, na Apelação Cível Acórdão/TJSP, o TJSP reafirmou que a divisão dos valores deve observar as contribuições individuais das partes, sob pena de violação ao princípio da igualdade.

FUNDAMENTAÇÃO

Diante dos fatos e fundamentos elencados, reconheço que a sentença proferida pelo juízo a quo carece de ajustes para atender aos princípios constitucionais e legais aplicáveis ao caso concreto.

A alienação judicial deve observar o melhor proveito econômico das partes, sendo imprescindível a realização de nova avaliação técnica do imóvel, a fim de fixar um valor condizente com o mercado. Ademais, a divisão dos valores auferidos deve refletir as contribuições individuais, respeitando o princípio da igualdade.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, voto por dar provimento ao recurso, reformando a sentença para que:

  1. Seja realizada nova avaliação técnica do imóvel, com a fixação de um valor condizente com o mercado;
  2. Seja considerada na divisão dos valores auferidos a contribuição individual do recorrente, com base nos investimentos comprovadamente realizados;
  3. Seja garantida a intimação da parte recorrida para apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.010, § 1º, do CPC/2015.

É como voto.

[Local], [Data]

__________________________________

[Nome do Magistrado]


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