Modelo de Réplica em Ação de Indenização por Danos Morais Contra o Município de Porto Alegre
Publicado em: 26/09/2024 AdministrativoCivelConstitucionalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE – RS
Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
[NOME COMPLETO DOS AUTORES], já qualificados nos autos da ação de indenização por danos morais que movem em face do MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus procuradores, apresentar a presente
Réplica
em atenção à contestação apresentada pelo réu, com fundamento no art. 350 do CPC/2015, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
DOS FATOS
Trata-se de ação de indenização por danos morais proposta pelos autores em razão de um evento catastrófico ocorrido no Município de Porto Alegre, que causou prejuízos de grande monta e sofrimento aos requerentes. Os danos sofridos foram amplamente documentados, sendo o evento reconhecido como o maior dano já registrado na região.
Em sua contestação, o réu alega que os danos decorreram de "força maior", imputando a culpa exclusivamente à natureza, e questiona a suficiência das provas apresentadas pelos autores, como fotos e atestados de calamidade pública.
Contudo, conforme será demonstrado, o Município de Porto Alegre possui responsabilidade objetiva pelos danos causados, nos termos do art. 37, §6º, da CF/88, sendo irrelevante a alegação de culpa da natureza.
DO DIREITO
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO MUNICÍPIO
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 37, §6º, estabelece que as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Assim, para a configuração da responsabilidade do Município de Porto Alegre, basta a comprovação do nexo causal entre a conduta omissiva ou comissiva do ente público e o dano sofrido pelos autores.
No caso em tela, o Município falhou em adotar medidas preventivas adequadas para mitigar os efeitos do evento catastrófico, o que caracteriza sua responsabilidade. A alegação de "força maior" não se sustenta, pois é dever do ente público adotar políticas públicas eficazes para proteger seus cidadãos contra eventos previsíveis ou minimizáveis.
DA COMPROVAÇÃO DOS DANOS
Os autores apresentaram provas suficientes para demonstrar os danos sofridos, incluindo fotos e atestados de calamidade pública. Tais documentos são aptos a comprovar a extensão dos prejuízos e o sofrimento cau"'>...